Em uma reunião crucial realizada nesta quarta-feira (08), os clubes da Série A e a CBF se debruçaram sobre o futuro do Brasileirão em meio à devastadora tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul.
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O Alvinegro carioca, sempre engajado em causas sociais, tomou a dianteira na defesa da paralisação da competição.
“É um momento de profunda tristeza e luto para o nosso país,” declarou o presidente do Botafogo, “e o futebol não pode ser indiferente a essa dor.”
O Atlético-MG, conhecido por sua postura humanizada e solidária, também se uniu ao Botafogo na luta por um gesto de respeito às vítimas e seus familiares.
“Acreditamos que o futebol deve dar um passo atrás neste momento e se unir à dor do povo gaúcho,” afirmou o dirigente atleticano.
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Flamengo, Palmeiras, Athletico-PR e São Paulo, apesar de oferecerem seus centros de treinamento para os clubes gaúchos, se mostraram contra a paralisação total do Brasileirão.
Fluminense e Vasco, por sua vez, se posicionaram em solidariedade com as vítimas, mas não se manifestaram sobre a interrupção da competição.
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Atlético-GO, Fortaleza, Cruzeiro, Bragantino, Bahia, Corinthians e Vitória, embora solidários com o drama do RS, se mostraram reticentes em relação à pausa da Série A.
Diante da divergência de opiniões, a CBF optou por um meio-termo: adiar as partidas de Grêmio, Internacional e Juventude por um mês, enquanto os demais jogos dos clubes dos outros estados seguirão nas datas já estabelecidas.