Chacina da Baixada Fluminense deixa quatro mortos e um ferido. Polícia investiga relação com músicas de apologia ao tráfico e milícia.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), homens armados atacaram um grupo que participava de uma confraternização. As vítimas fatais foram identificadas como Douglas de Moura Costa, 39 anos; Carlos Augusto Soares Batista, 39 anos; Robert de Paula, 28 anos; e Leandro Marciano Azevedo, 31 anos.
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Carlos Augusto Soares Batista, de 39 anos, foi um dos mortos na chacina em Belford Roxo — Foto: Reprodução
Socorro e investigação
Os bombeiros do quartel de Ricardo de Albuquerque chegaram ao local por volta das 20h30 e encontraram quatro pessoas mortas. A quinta vítima, gravemente ferida, foi socorrida pela Polícia Militar e levada a um hospital da região.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local para esclarecer as circunstâncias do crime. Informações preliminares apontam que o ataque pode ter relação com o uso de músicas conhecidas como “proibidão”, que fazem alusão a facções criminosas, durante a festa.
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Contexto do crime
Vídeos mostram os participantes da confraternização cantando músicas de funk, os famosos proibidões. Algumas dessas músicas fazem apologia ao tráfico de drogas. Segundo informações, o milicianos mataram por causa da música proibidao da MC Sabrina. O funk que eles cantavam fazia alusão ao Comando Vermelho (CV).
MC Sabrina já foi indiciada em 2005 sob acusação de apologia ao tráfico de drogas por causa de suas músicas. Assim como outros funkeiros da época
A reunião, que celebrava o primeiro título da Libertadores do Botafogo, foi interrompida pelos disparos.
O caso segue sob investigação, e as autoridades trabalham para identificar os responsáveis pelo ataque.
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