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Abertura sem pompa…

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Abertura sem pompa… | Reprodução/Twitter

Paris de ouro, prata e bronze

Teremos as delegações de 200 países passeando pelo Sena, sexta-feira, na abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Fogos de artifício, músicas, tocha acesa… Só que a Olimpíada começa nesta quarta-feira, com jogos de futebol e rugby de sete (ou rugby sevens, como consta na programação oficial.

Campeã do mundo e da Copa América, a Argentina enfrentará Marrocos, às 10h, horário de Brasília, para poder tirar onda que tem, sim, o melhor futebol do mundo. O Brasil, que levou o ouro no Rio (2016) e em Tóquio (2021), não conseguiu sequer classificar-se. Deixou de brigar pelo tri e ainda pagou mico.

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Para o Brasil, os Jogos começarão na quinta-feira. Nosso time feminino de handebol vai estar na quadra às 9h para enfrentar a Espanha. Cinco horas depois, com Marta, será a vez do futebol. Nosso adversário será a Nigéria numa partida que pode definir, logo na estreia, nossa passagem para segunda fase.

Para quem não se ligou, 48 modalidades com mais de 10 mil atletas. Com direito a escalada, surfe (na Polinésia Francesa) skate e… Breaking! Sem falar que alguns esportes terão novidades, como o caiaque extremo, na canoagem.
…superação para os porta-bandeiras

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Da canoagem, por sinal, vem um dos porta-bandeiras da delegação do Brasil em Paris. Isaquias Queiroz, três vezes medalhista no Rio 2016, estará ao lado da jogadora de rugby Raquel Kochhan. Duas histórias de superação, unindo o Brasil da Bahia de Isaquias à Santa Catarina de Raquel.

Se Isaquias é o único brasileiro, até hoje, que conquistou três medalhas numa mesma edição olímpica, Raquel chega Paris depois de superar um câncer que surgiu logo depois de Tóquio 2021.

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Na coleção de medalhas de Isaquias há um ouro (C1 1000m em Tóquio), duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 2000m), estas três últimas justamente no Rio.

Raquel nasceu em Saudades e jogou a Rio 2016 e Tóquio 2021. Ainda no Japão, detectou um caroço no seio – jogou e, na volta, recebeu o diagnóstico de câncer de mama e tumor ósseo no peito. Submeteu-se a uma mastectomia e quimioterapia. Há seis meses voltou às quadras. E agora irá conduzir a bandeira do Brasil na abertura dos Jogos.

 

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