O Sistema Guandu voltou a operar com 100% de capacidade na manhã desta quinta-feira (28), quase dois dias após o término da manutenção anual.
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A Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) informou que a produção, interrompida na segunda-feira (25), foi completamente restabelecida às 10h55.
Apesar disso, a normalização do abastecimento de água em áreas da capital e da Baixada Fluminense pode levar até 72 horas.
Manutenção finalizada e retomada gradativa
A manutenção preventiva do Sistema Guandu foi concluída às 22h de terça-feira (26). Contudo, a operação total só foi possível após o término de serviços realizados pelas concessionárias Iguá, Rio+Saneamento e Águas do Rio.
Na manhã de quinta-feira, o sistema já operava com 91% da capacidade, aguardando ajustes no Complexo do Lins, onde a Águas do Rio instalava um macromedidor na subadutora da Zona Norte.
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Este equipamento é fundamental para abastecer bairros como a Grande Tijuca, Botafogo, Santa Teresa e partes da Zona Sul, além de regiões centrais. As concessionárias garantem que o fornecimento deve ser plenamente regularizado em até 72 horas.
Importância da manutenção preventiva
A Cedae reforçou que a manutenção anual do Sistema Guandu é essencial para atender à alta demanda de água no verão. O trabalho envolveu mais de 500 profissionais e incluiu a modernização do sistema, como a instalação de válvulas e macromedidores, que permitem maior controle de perdas e eficiência operacional.
Falta d’água agravada por rompimento de adutora
A crise no abastecimento de água foi agravada pelo rompimento de uma adutora em Rocha Miranda, na Zona Norte, que integra o Sistema Ribeirão das Lajes. Essa rede atende bairros da Zona Sul, Centro, Zona Norte (exceto a Grande Tijuca) e municípios como Japeri, Nova Iguaçu e Queimados.
O reparo na estrutura foi concluído na noite de quarta-feira (27), mas o sistema ainda operava com 73% de capacidade nesta quinta-feira. A Águas do Rio informou que o serviço deve ser normalizado gradualmente nas áreas afetadas.