Manutenção do Sistema Guandu impacta abastecimento de água no Rio | Reprodução
A falta d’água ainda afeta diversos bairros da capital e Baixada Fluminense, mesmo após a retomada da operação do Sistema Guandu, nesta quinta-feira (28).
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A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) confirmou que o sistema voltou a operar em 100% de sua capacidade no final da manhã, mas o abastecimento normal deve demorar até 72 horas em algumas localidades.
Impacto nos bairros da Zona Norte
Moradores de regiões como Grande Méier, Engenho Novo e Inhaúma relatam dificuldades. Segundo Anderson Fonseca Ramos, empresário e morador do Engenho Novo, seu condomínio enfrenta falta d’água desde quarta-feira (27).
“Estamos escovando os dentes e cozinhando com água mineral. Até a piscina virou recurso para emergências”, desabafou.
A Águas do Rio informou que está priorizando o envio de caminhões-pipa para hospitais, escolas e unidades de segurança, o que dificultou o atendimento de outros pedidos, como o de moradores da Rua Frei Fabiano.
Manutenção do Sistema Guandu impacta abastecimento de água no Rio | Reprodução
Nas redes sociais, usuários de bairros como Méier, Del Castilho e Pilares também expressaram indignação com a falta d’água em meio às altas temperaturas, que chegaram aos 40°C.
Problemas também na Zona Oeste
A situação é semelhante na Zona Oeste, onde bairros como Campo Grande, Bangu e Paciência, atendidos pela Rio+Saneamento, também registram desabastecimento.
“Dois dias de calor extremo e nenhum sinal de água. A situação é insuportável”, publicou uma moradora no X, antiga rede social Twitter.
Nota da Cedae e ações paliativas
A Cedae explicou que a manutenção preventiva do Sistema Guandu foi concluída na noite de terça-feira (26). Contudo, a retomada da produção plena foi adiada a pedido das concessionárias de distribuição. A operação foi normalizada apenas na manhã desta quinta-feira.
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A concessionária Águas do Rio destacou que serviços de melhoria no sistema de distribuição foram finalizados, incluindo reparos em uma adutora de Rocha Miranda, integrante do Sistema Ribeirão das Lajes. O prazo para o restabelecimento completo é de até 72 horas, com possíveis atrasos em áreas elevadas e nas pontas da rede.
Soluções emergenciais e logística
Caminhões-pipa abastecidos com água proveniente do Sistema Imunana-Laranjal estão operando na Região Portuária para amenizar os impactos. Segundo a Águas do Rio, 1,8 milhão de litros de água foram distribuídos em 89 caminhões, priorizando unidades de saúde.
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Já a Rio+Saneamento informou que o abastecimento nas áreas sob sua responsabilidade também será normalizado gradualmente no prazo de 72 horas.
Atualizações constantes para os moradores
Concessionárias estão utilizando redes sociais e canais oficiais para informar os moradores sobre o andamento das ações. No entanto, a população segue apreensiva, buscando alternativas enquanto o fornecimento não é plenamente restabelecido.
