Gilmar Mendes nega pedido de advogados e mantém prisão de Monique Medeiros | Fernando Frazão/Agência Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (26) rejeitar o recurso interposto pela defesa de Monique Medeiros. O pedido de substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar teve negativa, mesmo diante das alegações de supostas ameaças e danos psicológicos sofridos pela acusada.
Monique Medeiros enfrenta graves acusações de homicídio qualificado, tortura e coação relacionados à morte do pequeno Henry Borel, seu próprio filho.
Desde setembro do ano passado, ela se encontra detida na Penitenciária Talavera Bruce, localizada no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Anteriormente, a acusada estava no Instituto Penal Santo Expedito, também em Bangu, onde teria enfrentado ameaças de outras detentas.
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Diante do cenário de supostas ameaças, a defesa de Monique pleiteou a concessão da prisão domiciliar até o julgamento do recurso interposto, alegando ser uma medida necessária para garantir a integridade física e psíquica da custodiada. No entanto, a decisão do ministro Gilmar Mendes se manteve firme, reforçando a permanência de Monique na prisão.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em resposta às solicitações do STF, garantiu que Monique está a salvo de ameaças internas. Além disso, citou que ela está recebendo assistência em diversas áreas, como saúde, educação, jurídica, material e social.
