Em um dia ensolarado que rapidamente se viu encoberto pela névoa da violência, uma operação policial do 7º BPM (São Gonçalo) varreu as ruas da Rua Silva Porto em Guaxindiba. Desse modo, desmantelou um antro de tráfico de drogas e pôs fim a uma boca de fumo comandada por criminosos armados.
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Guiados por informações sussurradas pelo Disque Denúncia/RJ, os policiais militares adentraram o epicentro do caos por volta do meio-dia. Ao chegarem à Rua Silva Porto, seus olhos se depararam com a cena chocante de jovens corrompendo a juventude com a venda de entorpecentes. Sem hesitar, os intrépidos agentes cercaram o local, prontos para desmantelar a teia de ilícitos entranhada na comunidade.
Mas o que os aguardava era um inferno de balas. Em um ato desesperado, os criminosos, acuados em seu covil, abriram fogo contra os policiais, transformando a rua num campo de batalha urbano. Sobretudo, em razão do pânico causado a seus moradores e sua exposição aos riscos do confronto. O tiroteio ressoou pelo ar, tal qual um lamento estridente, carregado de pólvora e adrenalina.
Com bravura e precisão, os agentes responderam ao ataque, combatendo fogo com fogo. A cada disparo, a linha entre o bem e o mal se definia com mais clareza. Após uma troca intensa de tiros, o silêncio finalmente retorna. Porém, fica para a população o trauma e o eco dos disparos que ainda vibravam em seus ouvidos. Além disso, resta-lhes a incerteza sobre a paz, pois esta batalha vencida não representa o fim da guerra.
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Um dos criminosos, ferido na perna durante sua frustrada tentativa fuga, jazia caído ao solo, rendido e com a pistola que empunhava caída ao seu lado. Outro, buscando abrigo sob o manto da mentira, acabou capturado com um Kit Roni acoplado a um simulacro de pistola, uma farsa que não enganou os olhos atentos da lei.
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Completando o quarteto do crime, os dois últimos bandidos estavam deitados ao solo, com as mãos na cabeça em sinal de rendição. Um deles, tentando manter a pose de durão mesmo derrotado, ainda portava um simulacro de pistola, um rádio transmissor e uma quantidade significativa de entorpecentes, provas irrefutáveis de seus crimes.
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Com a operação finalizada, a Rua Silva Porto, antes dominada pelo medo e pela violência, finalmente podia respirar aliviada. A prisão dos quatro criminosos e a apreensão de armas e drogas representaram um duro golpe contra o tráfico na região, restaurando a paz e a segurança que tanto foram almejadas pela comunidade.
O criminoso ferido foi socorrido para o Hospital Estadual Alberto Torres, enquanto os outros três traficantes foram levados para a 74ª DP (Alcântara), onde o caso teve registro.