Mulher tenta atravessar a Ponte Rio-Niterói durante o calor extremo de 40°C. Saiba mais sobre o dia mais quente de 2024 na cidade.
A tarde de quinta-feira (28) no Rio de Janeiro foi marcada pelo calor extremo, com temperaturas acima dos 40°C. Às 14h, o termômetro da estação Marambaia do Inmet registrou 40,4°C, e o índice de raios UV na cidade foi classificado como extremo. Nesse cenário, uma mulher foi flagrada tentando atravessar a Ponte Rio-Niterói de bicicleta, o que gerou uma ação imediata da Ecoponte.
A concessionária mobilizou uma operação para retirar a mulher da pista, uma vez que é proibido transitar a pé ou de bicicleta pela ponte, devido aos riscos de segurança. Contudo, antes que os agentes chegassem, um caminhoneiro parou para oferecer carona à mulher, que seguiu viagem normalmente. Imagens do ocorrido viralizaram nas redes sociais, com internautas comentando o fato de que, apesar do calor, a mulher ainda usava um casaco.
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Calor recorde e alerta de calor extremo
O dia 28 de novembro foi o mais quente de 2024 no Rio, com a capital atingindo o Nível de Calor 3 (NC3), a terceira de cinco faixas de calor do Centro de Operações Rio (COR). O NC3 é acionado quando as temperaturas variam entre 36°C e 40°C e se mantêm elevadas por pelo menos três dias consecutivos. É a primeira vez que o Rio alcança esse patamar desde a introdução do sistema de alerta em julho deste ano.
Até o meio da tarde, os termômetros chegaram a 43,2°C em Guaratiba, e a umidade do ar estava em torno de 25%. Os meteorologistas recomendam evitar atividades ao ar livre entre 10h e 16h, principalmente durante ondas de calor como a vivida na data.
Impactos no abastecimento de água
Além do calor extremo, a cidade enfrentou uma interrupção no abastecimento de água, agravando as condições já desafiadoras para a população. Entre 14h31 e 15h24, uma queda de energia afetou o sistema Imunana-Laranjal, da Cedae, resultando em falta de água em São Gonçalo, Itaboraí, Maricá (nos distritos de Inoã e Itaipuaçu), e na Ilha de Paquetá. O sistema foi restabelecido gradualmente após o fornecimento de energia pela Enel, com previsão de normalização total até as 20h30. No entanto, o abastecimento completo nas áreas afetadas pode demorar até 72 horas.
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