Vereador Juliano Melo é morto a tiros no interior do Rio de Janeiro | Reprodução
Juliano Balbino de Melo, enfermeiro, agricultor e vereador da cidade de Paty do Alferes, na região Centro-Sul do Rio de Janeiro, morreu assassinado a tiros na noite desta quinta-feira (23). O crime aconteceu em frente a uma padaria, no bairro Lameirão. Ele tinha 35 anos e era casado.
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Segundo pessoas próximas ao vereador, ele fazia uma visita a familiares quando resolveu ir comprar pão. Porém, quando chegou em frente ao estabelecimento comercial, duas pessoas em uma motocicleta o surpreenderam. Os criminosos, então, efetuaram os tiros que atingiram Juliano mortalmente. Logo depois, os assassinos fugiram.
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Pelo menos quatro tiros acertaram a cabeça do vereador, que ainda estava dentro de seu carro. Apesar de socorrido com vida, Juliano Melo morreu enquanto estava a caminho do Hospital Municipal Luiz Gonzaga.
Vereador é morto a tiros no interior do Rio de Janeiro | Reprodução
Uma viatura da Polícia Militar isolou o local do crime. O caso teve registro na Delegacia de Miguel Pereira (96ª DP), pois Paty do Alferes não possui Polícia Civil.
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A cidade tem cerca de 27 mil habitantes, ao passo que 11 vereadores representam a população na Câmara Municipal.
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“A prefeitura de Paty lamenta com profunda tristeza a morte do vereador Juliano Balbino de Melo. Um grande Homem, que contribuiu muito para o desenvolvimento de nossa cidade em seu trabalho na Câmara Municipal de Paty do Alfedes. Nos solidarizamos com toda família e amigos”, diz a nota, assinada pelo prefeito Juninho Bernardes.
“É com profunda tristeza, pesar e coração dilacerado que a Câmara Municipal de Paty do Alferes comunica o falecimento do Vereador Juliano Melo. Você sempre viverá em nossos corações”, diz a nota.
Cidade vivia clima de festa
O assassinato do vereador acontece na véspera da abertura da tradicional Festa do Tomate da cidade, marcada para esta sexta-feira (24). A cidade é conhecida como a capital fluminense do fruto, dada sua gigantesca produção. A festa acontece desde 1988, e celebra a cultura, identidade e tradição de Paty do Alferes.
Desde 2021, considera-se a celebração como Patrimônio de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
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