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Paris de ouro, prata e bronze: Segurança, o temor

Segurança, o temor

Paris de ouro, prata e bronze: Segurança, o temor | Divulgação/COI

Nada preocupa mais as autoridades francesas do que a segurança durante os Jogos Olímpicos Paris 2024. Embora evitem tornar público de forma mais evidente, existe um verdadeiro pavor entre os franceses que a Cidade Luz seja alvo de algum atentado terrorista. O dia a dia da população da capital francesa já está alterado. Há quase um estado neurótico – e todos se perguntam se o pior será durante ou depois da Olimpíada.

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O questionamento é simples e tem razão de ser. Apenas para a cerimônia de abertura (até agora confirmada para o Rio Sena) serão 45 mil agentes de segurança pública, além de dois mil contratados em empresas privadas. Sem falar que Alemanha e Espanha já garantiram o envio de forças suplementares para auxiliar os colegas franceses. Mas… E depois? Quando vier a ressaca olímpica e a rotina voltar a ser vizinha dos parisienses?

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O grande medo é que agentes terroristas deixem passar o momento de maior excitação e realizem algum tipo de ação no intervalo, por exemplo, entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Julho é um mês de grande fluxo de turistas em Paris habitualmente – é a realização dos Jogos Olímpicos só faz aumentar o interesse em visitar a cidade. Até o Louvre prepara mudanças para enfrentar a invasão, incluindo a mudança de localização da Monalisa.

Nove dias antes da abertura serão instalados pontos de bloqueio ao longo das margens do Sena. Carros serão proibidos de circular e estações de metrô fecharão. Até mesmo quem vive ou trabalha nas imediações terá sua circulação restringida. Todos estão se cadastrando para receber um passe que autoriza sua circulação – cerca de 20 mil pessoas estão incluídas nesta relação. Até mesmo os tradicionais passeios de barco serão suspensos.
No dia 26 de julho, só pessoas autorizadas poderão circular no perímetro da festa.

Quantos seremos?

A menos de 100 dias dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira para Paris 2024 está composta por 222 atletas, mas ainda pode crescer.
A maior delegação, até o momento, é a do vôlei, com 24 atletas (equipes masculina e feminina); vindo a seguir o atletismo, com 20 – é sempre bom lembrar que o futebol não conseguiu vaga no torneio masculino, ficando, assim, com apenas as 18 vagas do feminino.

A natação e o judô também terão um número expressivo de competidores (18 e 11, até o momento, respectivamente). As ginásticas, rítmica, artística e trampolim, levarão 15 atletas. A canoagem, slalom e de velocidade, 11; o boxe, 10; a vela, 12; o rugby feminino, 12 também; e o surfe, 6.

Enquanto isso…

A cidade japonesa de Kobe está recebendo o Mundial Paralímpico. Pode parecer loucura, mas é isso mesmo: a menos de quatro meses dos Jogos Paralímpicos de Paris, acontece um Mundial. E o Brasil está indo muito bem até agora, já tendo superado o número de medalhas de ouro obtido na competição anterior (como o fuso japonês os coloca 12 horas à nossa frente, atualizo dizendo que até a noite, nossa, de terça-feira, eram 15 medalhas douradas). Um bom presságio para Paris.

 

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