
Vasco tenta antecipar saída de Payet para liberar verba e renovar elenco | Leandro Amorim/Vasco
A diretoria do Vasco quer virar a página o quanto antes. O clube negocia a saída antecipada de Dimitri Payet, que tem contrato até 31 de julho, mas já sabe que não continuará. Confirmada por Carlos Amodeo, CEO da SAF, a rescisão antes do fim do vínculo daria fôlego financeiro para reforçar o elenco no segundo semestre.
Payet custa caro. Com salário mensal de R$ 1,3 milhão, o francês é o segundo jogador mais bem pago do futebol brasileiro — só perde para Philippe Coutinho. O Vasco entende que, pelo que entrega em campo, o investimento não compensa. A rescisão imediata abriria espaço na folha para, no mínimo, duas novas contratações.
Além disso, a nova janela de transferências será aberta em julho. Por isso, cada real poupado agora vira munição para reformular o time e tentar uma recuperação no Brasileirão. A pressa também se justifica pelo fato de que o meia dificilmente voltará a jogar. Em fase final de recuperação de uma lesão no ligamento colateral do joelho direito, ele está fora desde 15 de abril.
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Com apenas mais um compromisso até o fim de junho — contra o São Paulo, no dia 12 —, é improvável que Payet volte a vestir a camisa cruz-maltina. A despedida silenciosa já parece selada.
Desde que chegou em 2023, o francês oscilou entre momentos de brilho e longos períodos apagados. Foram 75 partidas, sete gols e 13 assistências. Em 2024, somou 17 jogos e apenas três passes decisivos. Muito pouco para quem chegou cercado de expectativa.
A possível rescisão em junho representa mais que uma economia: é um movimento estratégico. Com salários em dia e orçamento apertado, cada ajuste é decisivo para salvar a temporada.