Tudo liberado para Madonna, no Rio, até mesmo cueca jockstrap, no Metrô | Reprodução
O Rio de Janeiro vive sob a atmosfera da liberdade generalizada como consequência do show de Madonna, neste sábado, em Copacabana. Qualquer ideal conservador, que desejem impor limites ao comportamento das pessoas, sucumbe diante do mar de diversidade que se vê no semblante daqueles que vão para o show.
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A maioria das pessoas quer estar o mais perto possível da estrela. Afinal, muitas delas jamais tiveram ou terão igual chance em suas vidas. Sim, há gays, lésbicas, transsexuais, pessoas de todos os gêneros, que geralmente a arte não só compreende bem como abrange.
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Para essas pessoas, vale o perrengue. Vale enfrentar o metrô lotado, o transporte público, os riscos da insegurança pública, a falta de banheiros, o preço dos hotéis para os turistas, dormir na praia…
Uma imagem simboliza bem essa liberdade: a de um fã de Madonna, no metrô, usando uma jockstrap, um tipo de cueca que deixa as nádegas de fora. Ele estava indo para o show da Diva em Copacabana. Estará sob o julgo moral de milhões de pessoas, mas, para ele, o que importa é a felicidade deste momento. E o Rio, como uma cidade cuja cadeia econômica depende massivamente do turismo, soube explorar ao máximo o evento.
Enquanto boa parte dos moradores de Copacabana estão chateados com todo o incômodo gerado pelo show de Madonna, o mesmo não se pode dizer da rede hoteleira, de bares, restaurantes, de serviços, comércio e, até mesmo, de ambulantes. Muitos, inclusive, apelaram para a criatividade. Principalmente, um que estava vendendo um banquinho de plástico a R$ 50, anunciando o produto como “camarote”.
Todo mundo se defendeu numa época considerada “fria”, de baixa temporada.
A festa já começou. DJs tocam. E só falta ela subir no palco, às 21h45. Depois, tudo será historia.
