Foto: EBC – Arquivo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,16% em março, abaixo dos 0,83% de fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi impulsionada pela deflação em transportes (-0,33%) e pela redução no preço da gasolina.
Apesar da queda geral, os alimentos e bebidas ainda pressionaram a inflação, com alta de 0,53%. O tomate (9,85%), a cebola (14,34%) e a banana prata (7,79%) lideraram os aumentos. Os planos de saúde também subiram 0,77%, devido ao reajuste autorizado pela ANS.
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Assim, os grupos comunicação (-0,13%) e artigos de residência (-0,04%) também apresentaram deflação. Contudo, a educação, que havia subido 4,98% em fevereiro, teve alta de apenas 0,14% em março. Habitação (0,19%), vestuário (0,03%) e despesas pessoais (0,33%) completaram os demais grupos de despesa.
Sendo assim, entre as capitais e regiões metropolitanas, São Luís (0,81%) teve a maior alta de preços, enquanto Porto Alegre (-0,13%) foi a única com deflação.
Enfim, o pesquisador do IBGE André Almeida explica que os preços dos alimentos subiram em março devido à menor oferta, intensificada pelo El Niño. A queda nos transportes, por outro lado, foi impulsionada pela redução do preço da gasolina.
