Uma torcedora argentina foi presa em flagrante sob suspeita de ter cometido atos racistas durante um tumulto no estádio do Maracanã, em partida de volta das oitavas de finais da Copa Libertadores entre Fluminense e Argentinos Juniors.
O incidente ocorreu na torcida visitante, localizada no setor Norte superior. A polícia militar precisou intervir e confrontar os torcedores, sendo que um policial, que ajudava a controlar a confusão, foi vítima de agressões verbais por parte da mulher.
Durante a briga, um segurança do estádio e uma agente do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (BEPE) também foram agredidos, de acordo com informações da PM. A corporação relata que o BEPE teve que utilizar armas não letais para restaurar a ordem no local.
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Dois visitantes foram detidos e levados à Vara de Execuções Penais (VEP) do estádio. Além disso, no setor Leste superior, um torcedor foi preso por agredir uma funcionária de um dos bares do estádio, e também foi apresentado à VEP.
Um torcedor presente no jogo, João Paulo Carmo, relatou ter ouvido disparos durante a confusão. Ele afirmou que estava próximo onde a briga ocorreu e durante o jogo, todos se voltaram para o tumulto. Foi possível escutar os disparos, havendo relatos de que foram realizados com armas de borracha e de fogo.
Briga em Copacabana
Em outro incidente envolvendo torcedores do Fluminense e Argentinos Juniors, também na terça-feira (08), surgiu um conflito na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram cenas de agressões na orla da praia.
Os torcedores estrangeiros estavam hospedados no Hotel Windsor, que afirmou estar colaborando com as autoridades para esclarecer o caso e tomar as medidas necessárias.
A Polícia Militar informou que agentes do 19º BPM (Copacabana) foram chamados para controlar a situação e que três pessoas foram detidas e levadas à 12ª DP (Copacabana) para prestar esclarecimentos.