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Tiroteio deixa estudante niteroiense morto, em Seropédica

Tiroteio deixa estudante niteroiense morto, em Seropédica

Marcas da guerra entre milícias no tiroteio que deixa estudante niteroiense morto, em Seropédica | Reprodução

A incessante guerra entre milícias em Seropédica, na Baixada Fluminense,  deixa mais um lastro de sangue e morte. Bernardo Paraiso, de 24 anos, morreu durante um tiroteio no Centro da cidade, nesta segunda-feira (8). O fato aconteceu a menos de 200 metros da Câmara de Vereadores da cidade.

Natural de Niterói, o jovem estudava biologia na universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), cujo campus funciona na cidade. Segundo testemunhas, ele estava frente a um supermercado, onde tinha ido fazer compras. Porém, teve a vida ceifada a tiros. Além disso, próximo ao seu corpo, havia uma granada, sem pino, que, milagrosamente, não explodiu. Isso poderia ter ceifado a vida de outras pessoas.

Tiroteio deixa estudante niteroiense morto, em Seropédica

Bernardo Paraiso, Estudante niteroiense morto durante tiroteio, em Seropédica | Reprodução

Por conta do episódio, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas no turno noturno.

O confronto deixou, ainda, várias pessoas feridas, Dentre elas, duas crianças baleadas durante o confronto. Tiros atingiram um bebê de um ano no joelho, ao passo que uma menina de seis anos teve ferimento na região cervical. A mãe das crianças, Rosiane Claudino de Freitas, de 34 anos, teve hematoma na coxa esquerda. Um homem suspeito de envolvimento no tiroteio também ficou ferido. Ele estaria portando um fuzil e uma pistola.

Policiais militares do Segurança Presente atenderam a ocorrência. Os feridos foram socorridos para o Hospital de Saracuruna. As crianças, bem como a mãe, passam bem.

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Disputa sangrenta

O controle das áreas dominadas por milicianos em Seropédica se intensificou, Começou com a morte de um rival, Tauã de Oliveira Francisco, o Tubarão, em fevereiro desse ano. Depois dele, a de seu sucessor, Ricardo Coelho da Silva, o cientista.

Desde a prisão de Zinho, outros três integrantes do alto escalão das milícias morreram assassinados. Tratam-se de Sérgio Rodrigues da Costa, o Sérgio Bomba; Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit; e Jairo Batista Freire, o Caveira.

Esse tiroteio deixa um estudante niteroiense morto, enquanto muitos outros inocentes também já perderam suas vidas em decorrência de uma guerra a qual elas não pertencem.

Por fim, a investigação do caso está a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

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