Tiroteio no Complexo de Israel fecha 11 escolas municipais | Reprodução
Um intenso tiroteio no Complexo de Israel, Zona Norte do Rio, levou ao fechamento de 11 escolas municipais nesta quinta-feira (5). Os disparos começaram às 6h30, quando criminosos atacaram policiais do 16º BPM em patrulhamento. A região, dominada por Álvaro “Peixão” Santa Rosa, enfrenta uma escalada de violência que ameaça o cotidiano de milhares de moradores.
Segundo a Polícia Militar, equipes faziam ronda nas comunidades Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau quando foram recebidas a tiros. O tiroteio obrigou a prefeitura a suspender as aulas em 11 escolas — sendo oito na Cidade Alta e três nas demais comunidades afetadas.
A plataforma Onde Tem Tiro (OTT-RJ) registrou relatos de disparos desde as primeiras horas da manhã. Apesar da intensidade dos confrontos, não houve confirmação de presos ou apreensões até o momento.
Essa acabou sendo a segunda ação violenta na região em menos de 48 horas. Na terça-feira (3), uma operação no mesmo complexo parou parte da cidade: a Avenida Brasil precisou ser fechada e o transporte público, incluindo trens e BRT, sofreu interrupções.
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Na ocasião, a PM apreendeu um fuzil anti-drone, rádios transmissores, acessórios eletrônicos e drogas na comunidade da Cidade Alta. A ocorrência foi registrada na 38ª DP (Brás de Pina).
O Complexo de Israel reúne as comunidades de Parada de Lucas, Vigário Geral, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. Todas estão sob controle do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, um dos principais chefes do Terceiro Comando Puro (TCP).
Peixão é considerado um dos criminosos mais procurados do estado. Contra ele existem sete mandados de prisão, por crimes como homicídio, tortura, tráfico e ocultação de cadáver. A polícia também investiga o envolvimento do traficante com ações consideradas terroristas, incluindo o uso de drones armados para intimidar rivais e autoridades.
