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Teatro Popular receberá evento do Agosto Lilás

Teatro Popular receberá evento do Agosto Lilás

Foto: Danilo Borges – MTur

Em comemoração ao Agosto Lilás, mês de combate à violência doméstica, e ao Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, a Comissão da Mulher, de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Niterói promoverá o encontro “Raízes que nos sustentam”.

O evento, aberto ao público, acontecerá em 24 de agosto, a partir das 15h, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, com entrada gratuita.

Valorizando a história de resistência e conquistas das mulheres na história do nosso país, a mesa de abertura contará com o tema “O que a luta das mulheres tem a nos dizer”.

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Logo após haverá homenagens a figuras representativas no combate ao racismo, lideranças quilombolas, negras, indígenas, pessoas com deficiência e que atuam na luta por dignidade, igualdade e valorização da classe trabalhadora.

Estarão presentes Marinete Franco, mãe de Marielle Franco; deputada estadual Dani Monteiro; deputada federal Talíria Petrone; atriz Sol Miranda, professora e pesquisadora indígena Martinha Guajajara; socióloga e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Flávia Rios; enfermeira e especialista em gênero, sexualidade e Direitos Humanos pela Fiocruz-RJ Fátima Maria dos Santos; pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFF Alessandra Barreto; professora de Psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Jaqueline de Jesus e ialorixá de Obaluayê Mãe Marcia Marçal.

“Este evento é fundamental na discussão da violência doméstica e soluções contra o racismo e opressão vividos por mulheres no nosso país. Historicamente elas foram e ainda são alvo da exploração hegemônica”, diz a vereadora Benny Briolly, presidente da Comissão organizadora do evento.

Objetivos

Entre os objetivos do encontro está chamar a atenção para a violência doméstica contra a mulher. Um estudo publicado pela “The Lancet”, com informações do Banco de Dados Global da Organização Mundial da Saúde, mostra que 27% das mulheres de 15 a 49 anos sofreram violência doméstica durante a vida.

A situação é mais alarmante entre a população negra. Dados do Ipea apontam que 66% de todas as mulheres assassinadas em nosso país são negras. Já de acordo com o IBGE, 63% das casas chefiadas por mulheres negras estão abaixo da linha de pobreza.

As negras continuam na base da pirâmide da desigualdade de renda no Brasil, recebem menos da metade do salário de homens brancos e bem menos que as mulheres brancas. Elas são as principais vítimas do feminicídio, da violência doméstica e da mortalidade materna.

Outra atração do evento serão oficinas de serigrafia, argila, expressão corporal e uma variada feira de artesanato. Também na área externa do Teatro Popular, durante a confraternização, das 18h às 21h, o público poderá conferir uma autêntica roda de samba com bambas do “Terreiro da Vovó” e ainda apresentação musical de Dany Black e Helena Kimmer.

 

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