Érika Souza, a mulher que ficou conhecida como a sobrinha do “Tio Paulo”, após supostamente ter levado o tio já morto ao banco para sacar um empréstimo, deixou a prisão na tarde desta quinta-feira (2). Ela estava presa desde o dia 16 de abril. A juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, revogou a prisão preventiva e determinou que a acusada cumpra prisão domiciliar.
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Familiares, bem como a advogada esperavam por Érika na saída do presídio em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
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Na decisão, a juíza ressaltou que, apesar da grande repercussão do caso, “especulações não podem ser tidas como prova”. Igualmente, afirmou que o “clamor público não é requisito legal para manter a prisão”. Ela levou em consideração também que Érika tem residência fixa e é mãe de uma menina com deficiência.
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Além dos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver, pelos quais já estava indiciada, a polícia ainda investiga Érika por homicídio culposo, em decorrência de omissão de socorro. No entanto, a defesa da acusada nega a nova tipificação e promete contestá-la.
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Segundo o inquérito da 34ª DP (Bangu), “Tio Paulo” estava em situação de risco de vida quando Érika o levou ao banco, e que isso configuraria omissão de socorro. A defesa, pelo contrário, contesta tais argumentos e diz que apresentará as provas em momento oportuno.