São Gonçalo

SG: processo de assédio contra vereador está parado na Comissão de Ética

Não evoluiu, até agora, o processo contra o vereador de São Gonçalo, Jorge Mariola (Pode), na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Poder Legislativo gonçalense.

O parlamentar é acusado de assédio sexual contra uma ex-funcionária do órgão público.

A FOLHA DO LESTE questionou à Câmara qual o atual estágio da apuração. Todavia, o posicionamento encaminhado foi o mesmo de um mês atrás, quando houve a denúncia.

“A Câmara Municipal de Vereadores de São Gonçalo refuta e rechaça vigorosamente quaisquer atos de violência e assédio contra a mulher, em todos os espaços. Imperioso ressaltar que, a Casa Legislativa respeita a ampla defesa e o contraditório. Sendo assim, é salutar a averiguação pelas autoridades competentes, assim como pela Comissão de Ética em busca da verdade real”, disse o comunicado.

Única mulher a ter sido eleita para o Legislativo Municipal em 2020 (as demais ingressaram na condição de suplentes), a vereadora Priscilla Canedo (PT), afirmou que a Câmara sequer iniciou a apuração do caso e só deverá-fazê-lo após a conclusão da investigação da Polícia Civil.

“Nós sabemos que a Câmara só iniciará um processo administrativo após a conclusão da investigação da Polícia Civil. No contexto atual, as instituições buscam elucidar com maior rigor o combate à violência de gênero, nesse caso acreditamos que não será diferente”, disse.

A reportagem também tentou contato com o vereador Piero Cabral (PMB), presidente da comissão, e fez os mesmos questionamentos. Até o fechamento deste texto, o parlamentar não havia respondido.

Jorge Mariola também foi procurado para que pudesse apresentar sua versão dos fatos, mas o parlamentar não retornou às tentativas de contato.

Acusação

Jorge Luis Gasco, mais conhecido como “Jorge Mariola”, é alvo de uma denúncia de assédio sexual por uma ex-funcionária da Câmara Municipal de São Gonçalo.

Thayssa Guimarães, de 25 anos, que trabalhava no departamento de Recursos Humanos, alega que o incidente aconteceu diante de outras pessoas, que ficaram paralisadas diante da situação constrangedora.

Ela alega que após soltar o cabelo (estava usando um coque), Mariola teria feito insinuações sobre sexo oral, simulando puxá-los. E que também teria tentado dar-lhe um beijo no canto da boca, segurando seu rosto, mas que ela evitou, virando a bochecha.

Dias após a denúncia vir a público, Jorge Mariola negou as acusações. Em nota pública, ele disse que “é homem público há mais de 20 anos” e que “jamais teve qualquer mácula”. Além disso, ele afirmou que sua equipe está acompanhando o caso e “avaliando medidas judiciais cabíveis”.

A funcionária pediu demissão semanas após o fato.

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