Na inauguração da Casa Brasil, em Las Condes, na capital chilena, a secretária de Assuntos Internacionais da cidade de São Paulo anunciou que a capital paulista tem pretensões de receber, mais uma vez, os Jogos Pan-Americanos – em 1963, a competição já foi ali realizada. Questionada sobre o desejo, afirmou, sem meias palavras, que a decisão depende muito do COB.
“Se eles disserem que nos apoiam, vamos em frente”, explicou a ex-ministra Marta Suplicy. A ideia inicial é apresentar a candidatura para 2031.
Ocorre que o próximo Pan-Americano, que está programado para Barranquilla, na Colômbia, em 2027, corre riscos. Estaria, então, São Paulo pronta para antecipar o seu desejo? De acordo com a secretária, sim – mas mais uma vez, isso dependeria de uma “costura” com o Comitê Olímpico do Brasil, principalmente por se tratar de uma decisão altamente política. Não é simples alterar uma escolha feita com antecedência e que demonstra que algo não vai (foi ou irá) bem na cidadã previamente indicada.
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Diante de tantas questões, a Folha do Leste procurou saber a real situação e…
Há, sim, hoje, um impasse. Um impasse político. O governo federal colombiano já deveria ter repassado US$ 8 milhões para a prefeitura de Barranquilla, mas não o fez por divergências políticas entre o presidente da República e o prefeito. Dia 29 ocorrerão eleições na Colômbia – e todos esperam que tudo fique resolvido a seguir. “Os colombianos não trabalham com a possibilidade de perder o Pan de 2027”, revelou à Folha do Leste uma autoridade colombiana.