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São Gonçalo: Motorista que atropelou corredor afirma que cochilou na direção

São Gonçalo: Motorista que atropelou corredor afirma que cochilou na direção | Reprodução

O motorista Everton Oliveira Lessa da Costa, suspeito de atropelar e matar o corredor Lucas Celestino, é investigado por homicídio com dolo eventual. O caso aconteceu na BR-101, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo o delegado Mário Lamblet, responsável pela apuração, o condutor relatou ter cochilado ao volante e pensado que havia colidido contra uma mureta. De acordo com a investigação, ele não percebeu que havia atropelado uma pessoa.

Câmeras de monitoramento da rodovia e testemunhos de pessoas que estavam no local foram decisivos para a identificação do motorista. Everton conduzia uma van, que teve o para-brisa substituído e passou por outros reparos dias após o acidente. O veículo foi apreendido.

A Delegacia de Homicídios de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí (DHSG) solicitou a prisão de Everton. Ele pode responder por homicídio com dolo eventual, por assumir o risco de causar a morte, e fraude processual, por tentar alterar provas e omitir fatos relevantes.

Até o momento, o pedido de prisão não foi aceito pela Justiça. O suspeito permanece em liberdade enquanto o processo segue em andamento.

A rotina interrompida de Lucas Celestino

Lucas Celestino mantinha o hábito de correr diariamente, sempre a partir das 5h30, saindo do bairro Mutuapira em direção à BR-101. No dia 8 de abril, porém, ele não voltou para casa no horário habitual.

Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, em uma região de mata próxima à rodovia. Amigos que participaram das buscas relataram que o corpo não apresentava sinais de ferimentos por armas, mas havia indícios de fraturas.

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O laudo pericial confirmou a causa da morte como atropelamento. Foram registradas múltiplas fraturas espalhadas pelo corpo da vítima. Desde então, a Polícia Civil intensificou as investigações.

O Disque Denúncia divulgou um cartaz solicitando informações que pudessem contribuir com o caso. A população foi incentivada a colaborar de forma anônima.

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