
São Gonçalo e Itaboraí: Polícia investiga policiais suspeitos de assaltos a pontos de venda de drogas | Reprodução
A Polícia Militar investiga o envolvimento de agentes em assaltos a pontos de venda de drogas em São Gonçalo e Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. Segundo a investigação, um grupo chamado “Fantasmas” é acusado de realizar seis ataques nos últimos meses. Em ao menos dois casos, traficantes foram mortos durante as ações.
Relatório detalha estrutura do grupo
Um relatório do 7º BPM (São Gonçalo), elaborado com base em denúncias do Disque Denúncia, foi enviado à Corregedoria da corporação.
+ LEIA TAMBÉM: ►Ação integrada detém flanelinhas e combate irregularidades no Rio
O documento aponta que o grupo é composto por três sargentos, dois cabos, um ex-cabo e dois moradores de Itaboraí.
Segundo as denúncias, eles abordavam traficantes em suas bases para roubar dinheiro, extorquir criminosos e revender drogas e armas apreendidas.
Modus operandi e ações investigadas
As investigações revelam que o grupo utilizava armas da corporação para executar os ataques. Entre os veículos usados estavam um Fiat Siena, um Mercedes-Benz e um Fiat Fiorino.
Em 13 de setembro de 2024, na comunidade do Buraco Quente, em São Gonçalo, dois traficantes foram rendidos e tiveram cocaína, maconha, armas e dinheiro roubados. Dois policiais e um ex-agente participaram dessa ação.
+ MAIS NOTÍCIAS DE SÃO GONÇALO? CLIQUE AQUI
O grupo também é suspeito de envolvimento em dois homicídios registrados em 2024. O primeiro ocorreu em 18 de junho, no bairro Apolo, Itaboraí, e o segundo em 2 de julho, no Arsenal, São Gonçalo. Imagens de câmeras de segurança registraram a última ação.
Posicionamento da corporação
Em nota, a Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral conduz as investigações de forma técnica e minuciosa, sem divulgar dados que possam prejudicar o andamento das apurações.
+ LEIA TAMBÉM: ►Criminosos atacam motoristas na BR-101 em São Gonçalo
“O comando da corporação reitera que não compactua com desvios de conduta ou crimes praticados por seus integrantes, aplicando punições rigorosas quando os fatos são comprovados”, destacou a nota.