Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco, tentou transferência para Niterói, mas Justiça Federal negou | Reprodução TV Globo
Ronnie Lessa, ex-policial militar e assassino confesso da vereadora Marielle Franco, bem como do motorista Anderson Gomes em 2018, tentou, na Justiça Federal do Mato Grosso do Sul, obter transferência para Niterói. Segundo o requerimento, Ronnie queria vir para Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, Zona Norte da cidade.
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Todavia, o juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, da Comarca de Campo Grande, negou o pedido. Com isso, a decisão mantém Lessa no presídio federal de Campo Grande (MS) até março de 2025.
Lessa se trata do principal delator do caso Marielle Franco. Ele apontou os irmãos Brazão como mandantes da execução e, ainda, relatou o envolvimento de membros da Polícia Civil do Rio de Janeiro no crime.
Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal, estão presos desde 24 de março, em presídios federais, por determinação do STF. Também está preso o ex-chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil fluminense, Rivaldo Barbosa. Entretanto, os três acusados, por meio de suas defesas, negam as acusações.
Argumentos de Ronnie Lessa
Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco, tentou transferência para Niterói, mas vai continuar no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul | Reprodução
A defesa de Lessa alegou que ele já está há cinco anos em reclusão federal, sem contato com o mundo exterior. No entanto, a Justiça Federal de Campo Grande considerou que a medida é necessária para garantir a segurança do preso e das testemunhas.
Permanência em Campo Grande
Atual presídio de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco, que tentou transferência para Niterói | CNJ
O prazo de permanência de Lessa em Campo Grande havia terminado no dia 21 de março. Porém, foi renovado pelo juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino. Se o prazo não fosse renovado, Lessa teria retornado ao sistema prisional do Rio, onde responde a diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
