Foto: Reprodução/Redes sociais
Um incidente resultou na morte de um homem de 54 anos, eletrocutado ao tentar realizar uma ligação clandestina na rede elétrica. A prática é popularmente conhecida como “gato”.
O caso ocorreu no bairro Ipiranga, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. A vítima subiu em um poste, perdeu o equilíbrio e caiu sobre a fiação energizada, não resistindo aos ferimentos.
A Light é concessionária responsável pela distribuição de energia na região. A empresa faz diariamente ações para coibir práticas ilícitas desse tipo em áreas em que pode atuar com segurança. Contudo, em territórios dominados por tráfico ou milícia, a empresa depende do apoio das autoridades policiais para combater efetivamente esse tipo de crime.
Além de crime, o furto de energia é um dos principais motivos para a falta de luz. Causa impactos significativos, especialmente durante o verão. Nesse período, quando os índices de ligações clandestinas aumentam consideravelmente, o consumo de energia também cresce devido às altas temperaturas, sobrecarregando o sistema e resultando em falhas na distribuição de energia.
De acordo com a Light, em muitas localidades, o volume de ligações clandestinas chega a ser até cinco vezes superior à demanda suportada pelo transformador. Isto pode danificar irreparavelmente o equipamento.
Assim, é importante ressaltar que furtar energia e fraudar o consumo elétrico configuram crimes. A pena prevista é de até oito anos de reclusão, conforme estabelecido pelo Código Penal.
