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Rivaldo Barbosa presta depoimento à PF e alega inocência

Rivaldo Barbosa presta depoimento à PF e alega inocência

Rivaldo Barbosa presta depoimento à PF e alega inocência | Fernando Frazão/Agência Brasil

Em um depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (3), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, rechaçou veementemente qualquer participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Em meio a acusações de armação e vingança, Rivaldo negou conhecer os irmãos Brazão, apontados como mandantes do crime. Além disso, afirmou ser vítima de uma trama arquitetada pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, confesso autor dos disparos fatais.

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O depoimento de Rivaldo aconteceu na Penitenciária Federal de Brasília, onde ele está preso desde março, teve autorização do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso. Porém, somente depois de muito implorar para falar, chegando a suplicar através de bilheres.

A oitiva teve com a presença de dois policiais federais, um delegado, dois advogados e um representante da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ex-chefe da Polícia Civil se diz vítima de uma armação orquestrada por Ronnie Lessa, buscando vingança por sua prisão. Lessa, em delação premiada homologada pelo STF em março, apontou Rivaldo como peça fundamental na proteção dos irmãos Brazão após o assassinato.

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Segundo fontes próximas ao caso, não há possibilidade de colaboração premiada de Rivaldo, pois ele nega qualquer envolvimento com o crime.

Rivaldo no centro da investigação

A ascensão de Rivaldo ao cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do assassinato de Marielle Franco, assim como a nomeação do delegado Giniton Lajes para comandar a Delegacia de Homicídios no dia seguinte, lançam um manto de suspeitas sobre sua atuação.

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No relatório da investigação, a Polícia Federal aponta a escolha de Giniton, homem de confiança de Rivaldo, como estratégia para sabotar as investigações. Sobretudo, em seu momento mais crucial.

Investigadores sustentam que a prisão dos executores só ocorreu por pressão da sociedade e da mídia, servindo como cortina de fumaça para proteger os mandantes. A defesa de Lajes rebate as acusações com veemência, afirmando que ele foi o responsável pela elucidação do crime, e não a PF.

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