Foto: AFP
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, propôs nesta segunda-feira (22) a derrota automática para times que praticarem ofensas raciais.
A providência foi anunciada depois que Maignan, goleiro do Milan, foi alvo de ofensas racistas, após mais um caso de preconceito no futebol durante o jogo com o Udinese, que aconteceu no último sábado (20).
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A partida chegou a ser interrompida logo no primeiro tempo de jogo, após Maignan mencionar as ofensas. Os jogadores saíram de campo e a partida foi interrompida por cerca de cinco minutos, sendo retomada logo em seguida.
“Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação, tanto no futebol como na sociedade”, afirmou Infantino. “Temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram o abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios e acusações criminais para racistas.”
Recebida com grande apoio por parte de jogadores, técnicos e dirigentes do futebol, a proposta de Infantino é uma medida necessária, como relatou o próprio presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, “Precisamos mostrar que não toleraremos o racismo no futebol.”
Racismo
O caso de Maignan é o mais recente, porém mais um caso de uma série de incidentes de racismo que vem acontecendo no futebol europeu. No último mês, o atacante Raheem Sterling, do Manchester City, também foi alvo de racismo por parte de torcedores do Everton.
A Fifa ainda não se pronunciou de quando a medida de derrota automática será concretizada.
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