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Qatar, o dono da Ásia

Qatar, o dono da Ásia

Foto: Clicks Images – Getty Images

Durante a Copa do Mundo de 2022, realizada no Qatar, entre as milhares de bugingangas à venda sobre o Mundial, podiam ser encontrados mini-jogadores. Certamente por questões contratuais, não encontrei nenhum brasileiro. Da Inglaterra, todos os convocados estavam disponíveis. Dos donos da casa, encontrei apenas o cabeludo Afif (foto). Na Copa, o Qatar saiu logo na primeira fase. Neste sábado, porém, os qataris fizeram valer o mando de campo e conquistaram o bicampeonato da Copa da Ásia, batendo a Jordânia por 3 a 1.

Qatar, o dono da Ásia

Boneco do jogador Afif – Foto: Vicente Dattoli – Folha do Leste

E por que razão escrevo especificamente de Afif? Simples… Ele marcou os três gols da vitória do Qatar sobre a seleção jordaniana – os três de pênalti. Com isso, passou a ser mais uma das estrelas que deixa seu nome eternizado no Lusail Stadium, onde foi realizada a final – os outros são, “apenas”, Messi e Mbappé. Com o triunfo, o Qatar parece encerrar um ciclo virtuoso da seleção que menos de dois anos recebeu o Mundial e fora campeão asiática em 2019. As comemorações em Doha contrastaram com a decepção de há um ano e pouco atrás.

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A Jordânia estreava em finais da Copa da Ásia. E, mesmo enfrentando um estádio lotado por qataris que acreditavam totalmente na conquista do título, não se mostrava diminuída. Ficou atrás, porém, com 22 minutos de jogo (primeiro pênalti, que Afif quase perdeu). Manteve a calma, foi buscar o empate aos 22 do segundo tempo, mas, apesar dominar a partida, acabou não resistindo à força do Qatar e levou mais dois gols, também de pênalti (em ambos os casos o VAR teve de chamar o árbitro). Afif bateu de forma mais efetiva aos 28 e aos 50.

Com o hat trick da decisão, Afif terminou com o artilheiro da Copa da Ásia (oito gols) e, obviamente, foi escolhido como o craque do torneio. O goleiro do Qatar, Barsham, acabou como o melhor da competição. Para resumir o que foi a Copa da Ásia, o Qatar só não venceu um dos seus sete jogos: bateu, na fase de grupos, Líbano (3 a 0), Tajiquistão (1 a 0) e China (1 a 0); superou a Palestina (2 a 1) nas oitavas; bateu o Uzbequistão nos pênaltis nas quartas (3 a 2, depois de 1 a 1 com a bola rolando); e despachou o Irã (3 a 2) nas semifinais.

 

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