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Leilão da BR-101 define novo contrato da Autopista Fluminense com R$ 10 bilhões em investimentos

Leilão da BR-101 define novo contrato da Autopista Fluminense com R$ 10 bilhões em investimentos | Divulgação

O leilão da Autopista Fluminense acontece nesta terça-feira (11), na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, e deve redefinir o futuro da BR-101, rodovia que liga Niterói à divisa com o Espírito Santo.

A otimização do contrato busca modernizar a concessão e ampliar investimentos na rodovia, considerada uma das mais estratégicas do estado do Rio de Janeiro. A via é essencial para o escoamento da produção entre o Sudeste e o Norte Fluminense, além de conectar importantes polos logísticos e turísticos.

Arteris continua à frente da concessão

A Arteris, atual administradora da BR-101, foi a única proponente habilitada e deve permanecer responsável pela concessão.
O novo contrato, com duração de 22 anos, prevê R$ 10,18 bilhões em investimentos, focados em duplicações, segurança e fluidez do tráfego.

Segundo o Ministério dos Transportes e a ANTT, o modelo segue diretrizes do Tribunal de Contas da União (TCU) para otimização de concessões existentes.

Obras e melhorias previstas

O pacote de intervenções inclui:

  • Duplicações em trechos estratégicos;

  • Faixas adicionais e vias marginais;

  • Novos acessos e saídas seguras;

  • Passarelas e pontos de ônibus modernos, com foco na segurança dos pedestres.

As obras devem aumentar a capacidade de tráfego, reduzir acidentes e melhorar o deslocamento diário de milhares de motoristas que utilizam o trecho Niterói–Manilha–Campos dos Goytacazes.

Importância econômica e turística

Com 322,1 quilômetros de extensão, o trecho da BR-101/RJ corta 13 municípios fluminenses, entre eles Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Macaé.

A rodovia é fundamental para a integração logística e econômica do estado, conectando polos industriais, portuários e petrolíferos, como os Portos do Açu e de Macaé. Além disso, é rota principal para a Região dos Lagos, que atrai turistas para Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio.

Expectativas e impactos

A repactuação deve destravar obras paradas desde 2008 e acelerar novos projetos. O Governo Federal aposta no modelo para garantir mais transparência, eficiência e segurança jurídica, reduzindo custos operacionais e riscos contratuais.

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