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Águas do Rio dá prazo para normalizar serviço e faz alerta a consumidores

Águas do Rio: prazo para água voltar em São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Paquetá é de 72 horas, mas concessionária faz ressalvas

Águas do Rio: prazo para água voltar em São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Paquetá é de 72 horas, mas concessionária faz ressalvas | Divulgação

Da Redação, André Freitas (Niterói, 17 de outubro de 2025) —  A concessionária Águas do Rio informa já estar regularizando gradualmente a o fornecimento de água para voltar a abastecer em 100% os municípios de São Gonçalo e Itaboraí, assim como os distritos de Inoã e Itaipuaçu, em Maricá, e a Ilha de Paquetá, na capital fluminense. A paralisação ocorreu por conta da operação de manutenção anual do Sistema Imunana-Laranjal, onde é produzida toda água que abastece a esses lugares.

Em comunicado à imprensa, bem como a seus clientes, a Águas do Rio informou o tempo que levará para normalizar o serviço. Porém, fez diversas ressalvas.

“A previsão é que, em até 72 horas, o abastecimento esteja normalizado nessas localidades do Leste Fluminense. A exceção são áreas elevadas, pontas de rede e regiões onde forem detectadas ocorrências neste período”.

Águas do Rio orienta consumidores e diz que serviços essenciais não ficarão sem água

 

Então, conforme informações da concessionária, os consumidores devem seguir economizando água até a normalização integral do abastecimento.

“Até que o abastecimento seja integralmente normalizado, a empresa orienta que a água de cisternas e caixas d’água seja utilizada apenas nas atividades essenciais, com o adiamento de tarefas que demandam alto consumo”.

Todavia, a Águas do Rio garante que não haverá desabastecimento em locais onde há serviços essenciais.

“O abastecimento alternativo, por meio de ‘caminhões-pipas’, está sendo priorizado para o atendimento de hospitais, clínicas e serviços essenciais”, alegam.

Alerta para ocorrências

Além disso, a Águas do Rio diz que a paralização total do sistema Imunana-Laranjal pode gerar ocorrências que atrasem a normalização do serviço. Principalmente, vazamentos de água. Em contrapartida, a empresa afirmas estar monitorando e controlando suas operações minuto a minuto, com efetivo reforçado. Caso haja necessidade, a Águas do Rio afirma que está pronta para atuar de forma imediata, em qualquer lugar.

“Após uma longa paralisação no sistema, como a realizada pela Cedae, devido à variação da pressão da água no interior das tubulações, no momento da retomada do fornecimento, podem surgir ocorrências pontuais, como vazamentos”

Águas do Rio aproveitou pausa para fazer reparos em sua rede

Se por um lado a falta d’água causou transtornos aos consumidores de São Gonçalo, Itaboraí, Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e Paquetá (Rio de Janeiro), numa outra perspectiva a situação pode ter evitado uma situação que tivesse como causa uma emergência. Isso porque, enquanto a Cedae fazia a ação de manutenção preventiva no sistema de abastecimento, a Águas do Rio aproveitou esse tempo para realizar 18 ações em sua rede de distribuição de água.

Logo, diversas equipes atuaram nas intervenções. Primordialmente, foram realizados serviços em tubulações e reservatórios estratégicos. Sobretudo, a troca de válvulas. Ao mesmo tempo, mas em outra frente de trabalho, a Águas do Rio aproveitou para modernizar sistemas de fundamental importância no bombeamento de água. Um deles, o Booster Marques Maneta, atende a 18 bairros de São Gonçalo. Mas também houve a modernização do Booster Ipiíba, responsável por reforçar o abastecimento de Inoã e Itaipuaçu, em Maricá.

Diogo Freitas, diretor-executivo da Águas do Rio, afirmou que a concessionária aproveitou o período de parada para realizar os serviços de atualização e modernização, com o mínimo de impacto para os consumidores.

“Essas ações são fundamentais para garantir mais eficiência e segurança no sistema de abastecimento. Agora, neste período de retomada do fornecimento, é muito importante que todos façam uso consciente da água, evitando desperdício e atividades que consomem grandes volumes. Reforço que o retorno do fornecimento é gradual”, ponderou.

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