Professoras afastadas após dopagem de aluno autista | Reprodução/Google Maps
Um caso chocante de dopagem em uma creche municipal do Rio de Janeiro gerou revolta e mobilizou as autoridades. Um menino de apenas dois anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi dopado com Zolpidem, um medicamento controlado, enquanto estava sob os cuidados da instituição. As professoras envolvidas no crime foram afastadas e uma sindicância foi instaurada para apurar o caso. A Polícia Civil também investiga o caso como um crime previsto na Lei de Drogas.
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O exame laboratorial realizado pela mãe da criança, Lays Torre Almeida, confirmou a presença de Zolpidem no sangue e organismo do menino. Segundo ela, o filho chegou em casa sonolento e cambaleando após o dia na creche. Preocupada, Lays o levou ao hospital, onde ele passou por uma lavagem estomacal.
Professoras afastadas após dopagem de aluno autista | Reprodução
Sendo assim, a Secretaria Municipal de Educação (SME) afastou as professoras que estavam na sala de aula no dia da dopagem e instaurou uma sindicância para investigar o caso. A mãe da criança também afirma ter prints de conversas entre as professoras reclamando do comportamento do menino e dizendo que ele “atrapalhava a rotina” da creche.
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A Polícia Civil investiga o caso como um crime previsto na Lei de Drogas. O delegado Edézio Ramos, titular da 36ª DP (Santa Cruz), aguarda o resultado de um exame pericial. Contudo, já considera a presença da substância no organismo da criança como prova material do crime.
Por fim, o Zolpidem é um medicamento hipnótico e sedativo, controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em maio deste ano, a Anvisa aprovou um aumento do controle para o medicamento, que só pode ser prescrito por meio de Notificação de Receita B (azul).
