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Jair Bolsonaro é preso neste sábado pela Polícia Federal

Jair Bolsonaro é preso neste sábado pela Polícia Federal | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A prisão de Jair Bolsonaro intensificou a crise política neste sábado, porque a PF identificou risco real de fuga após o ex-presidente violar a tornozeleira eletrônica. A decisão de Alexandre de Moraes acelerou a operação e mudou o curso da investigação.

PF prende Bolsonaro após alerta de violação

A PF chegou à casa de Bolsonaro logo cedo e o levou para Brasília. O alerta do Centro de Monitoração saiu à 0h08 e mostrou dano na tornozeleira. Com isso, Moraes concluiu que Bolsonaro testou romper o equipamento e, portanto, colocou a fiscalização em risco.

Além disso, o ministro avaliou que a convocação de Flávio Bolsonaro criaria confusão na porta do condomínio. Segundo ele, o tumulto abriria espaço para uma fuga rápida.

Moraes vê estratégia para usar apoiadores

Moraes afirmou que a vigília repetiria o padrão de atos usados para gerar caos. Ele destacou que a manifestação buscava dificultar o trabalho da PF e, além disso, permitir que o ex-presidente se afastasse do local sem registro imediato.

O ministro reforçou que o condomínio fica próximo ao Setor de Embaixadas. Assim, Bolsonaro teria vantagem para tentar asilo, como já cogitou durante outra investigação.

Condução rápida e sem resistência

Os agentes levaram Bolsonaro por volta das 6h. Ele seguiu para a Superintendência da PF, onde permanece em uma Sala de Estado. O espaço oferece estrutura de segurança sem contato com o sistema prisional comum.

Logo depois, peritos do IML foram ao local e realizaram o exame de corpo de delito, evitando exposição pública. Michelle Bolsonaro não estava em casa.

Medidas anteriores e histórico de descumprimento

Moraes já havia imposto prisão domiciliar em agosto, porque Bolsonaro usou redes de aliados para atacar o STF. Mesmo condenado por tentativa de golpe, ele ainda recorre. No entanto, a prisão deste sábado decorre exclusivamente do risco de fuga.

Defesa tenta manter Bolsonaro em casa

A equipe jurídica pediu prisão domiciliar humanitária e alegou quadro clínico grave. Os advogados afirmam que o ex-presidente enfrenta comorbidades e, portanto, não suporta o regime fechado. Apesar disso, o STF acelerou a análise por causa da violação da tornozeleira.

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