A pressão sobre o técnico Tite no Flamengo cresceu consideravelmente após a eliminação para o Peñarol nas quartas de final da Copa Libertadores. A insatisfação, que inicialmente se manifestou entre os torcedores nas arquibancadas do Maracanã e nas redes sociais, agora chegou à direção do clube.
Internamente, conselheiros e apoiadores do presidente Rodolfo Landim defenderam a demissão do treinador, especialmente antes da semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, marcada para a próxima quarta-feira (2).
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Diante deste cenário, o jogo contra o Athletico-PR, no próximo domingo (29), às 20h, no Maracanã, ganhou um novo significado. O que antes parecia ser uma partida sem grande importância para o restante da temporada, agora pode determinar o futuro de Tite no comando do Flamengo.
Outro fator que contribui para uma pressão crescente sobre o técnico é a proximidade das eleições no Flamengo. O futebol, sendo a principal atividade do clube, tem impacto direto no cenário político. Uma possível demissão de Tite não afetaria apenas o desempenho esportivo do tempo, mas também teria implicações nas eleições internacionais do clube.
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Além disso, é pouco provável que Tite continue no comando da equipe em 2025. Desde que foi transferido, o treinador não conseguiu conquistar a torcida, que chegou a criticá-lo publicamente durante a derrota para o Peñarol no Maracanã.
Em quase um ano de trabalho, ele conquistou apenas o título do Campeonato Carioca, o que não foi suficiente para reverter a insatisfação da torcida e de parte da diretoria.
A pressão também vem dos bastidores políticos do Flamengo, com os principais candidatos à presidência se opondo à permanência de Tite.