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Presidente da Mocidade tem prisão convertida para preventiva

Presidente da Mocidade tem prisão convertida para preventiva

Presidente da Mocidade tem prisão convertida para preventiva | Reprodução

Flávio da Silva Santos, presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, teve sua prisão preventiva decretada na tarde desta quinta-feira (10), durante uma audiência de custódia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Flávio, que havia sido preso em flagrante na véspera, é acusado de posse ilegal de arma de uso restrito, após ter jogado uma pistola calibre .40 pela janela de seu apartamento. A ação ocorreu durante uma operação policial e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que visava cumprir mandados de busca e apreensão.

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Flávio da Mocidade também está sob investigação por seu possível envolvimento no assassinato de Fábio Romualdo Mendes, ocorrido em setembro de 2021. O crime está relacionado a disputas pela exploração de áreas controladas por Rogério de Andrade, patrono da Mocidade e acusado de ser o mandante do homicídio.

Presidente da Mocidade tem prisão convertida para preventiva

Presidente da Mocidade tem prisão convertida para preventiva | Divulgação

A arma encontrada no canteiro próximo ao prédio de Flávio foi identificada como de uso restrito, e munições do mesmo calibre foram apreendidas em sua residência.

Após a audiência de custódia, a Mocidade Independente de Padre Miguel divulgou uma nota oficial, na qual afirmou que a escola de samba não tem envolvimento com as investigações em andamento. A agremiação ressaltou seu foco em projetos sociais e na preparação para o Carnaval 2025.

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O advogado de Flávio, Carlos Lube, argumentou que a arma apreendida não pertence ao seu cliente. Ele sustenta que a acusação será contestada durante o processo.

A operação que levou à prisão de Flávio da Silva Santos foi batizada de “Fissão” e conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ. A ação visava investigar quatro suspeitos de envolvimento no homicídio de Fábio Romualdo Mendes, ocorrido em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Além de Flávio, a operação mirou o ex-policial militar Thiago Soares Andrade Silva, Anderson de Oliveira Reis Viana, Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza e o policial militar Bruno Marques da Silva.

Durante as investigações, Bruno foi preso, e os mandados contra Thiago e Rodrigo foram cumpridos em presídios, já que ambos estavam encarcerados por outros crimes. Anderson de Oliveira segue foragido, e as autoridades continuam as diligências para localizá-lo.

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Entre os itens apreendidos durante a operação, destacam-se dispositivos eletrônicos, documentos, valores em moeda nacional e estrangeira, além de três aves silvestres. Os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Seropédica, enquanto os materiais apreendidos serão analisados para aprofundar as investigações.

A Polícia Militar, por sua vez, confirmou que está colaborando integralmente com a operação e que instaurou um procedimento administrativo para apurar o envolvimento de seus agentes. Segundo comunicado oficial, a corporação reitera que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e que os responsáveis serão punidos com rigor, caso as acusações sejam comprovadas.

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O assassinato de Fábio Romualdo Mendes, ocorrido em setembro de 2021, está no centro das investigações que envolvem Flávio da Silva Santos e outros suspeitos. De acordo com a apuração policial, Fábio foi morto enquanto esperava sua esposa, que estava em um posto de saúde na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram do veículo e dispararam contra ele.

A polícia apura a relação do crime com disputas pelo controle de áreas dominadas por Rogério de Andrade. Flávio da Mocidade, segundo as investigações, teria envolvimento na contratação de Jhonathan Borges dos Reis, conhecido como “Esquilo”, um matador de aluguel, para executar a vítima.

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