Prédio irregular na Muzema é demolido pela Prefeitura | Divulgação/Seop
Na manhã desta quinta-feira (13), a Prefeitura do Rio, através da Secretaria de Ordem Pública (Seop), deu início à demolição de mais um prédio irregular na região da Muzema, na Zona Oeste da cidade. A estrutura de seis andares, com 12 apartamentos e cobertura, fica no condomínio Figueiras do Itanhangá, tristemente conhecido por ser o mesmo local onde dois edifícios desabaram em 2019, resultando na trágica morte de 24 pessoas.
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O prédio, que estava desabitado, possuía aproximadamente 900 m² de área construída e, segundo a Seop, não atendia aos parâmetros urbanísticos do local e não possuía autorização da prefeitura para a obra. Além disso, sua localização em uma área de encosta com alto risco de deslizamento tornava a situação ainda mais preocupante. A obra já havia sido embargada e multada anteriormente.
A demolição, que está sendo realizada de forma manual, deve levar alguns dias para ser concluída. De acordo com engenheiros da prefeitura, o prejuízo para os responsáveis pelo edifício é estimado em cerca de R$ 3 milhões.
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A Seop já havia demolido outros 13 edifícios irregulares no mesmo condomínio, que se encontra em uma área de influência do crime organizado. Os responsáveis pela construção do prédio demolido nesta quinta-feira haviam conseguido uma liminar impedindo a ação, mas a decisão foi revogada.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, ressalta a importância de tais operações:
“Essas ações visam sufocar o crime organizado, ordenando a cidade e preservando vidas. A maioria dessas construções irregulares não possui responsável técnico e coloca em risco a segurança das pessoas.”
Enfim, desde 2021, a prefeitura já realizou 4 mil demolições de estruturas irregulares, causando um prejuízo estimado de R$ 1 bilhão aos responsáveis. Assim, 70% das ações foram realizadas em áreas de atuação de grupos criminosos, com 55% delas na Zona Oeste da cidade.
