O Procon Municipal, em meio a uma operação de fiscalização da Secretaria de Defesa do Consumidor, interditou duas bombas do posto de combustível da bandeira Ipiranga, localizado no bairro do Barroco, distrito de Itaipuaçu, em Maricá. A ação foi realizada após um consumidor utilizar as redes sociais para relatar dificuldades em abastecer no posto, alegando que a bomba registrava o valor, mas o combustível não passava pelo bico.
Com isso, a fiscalização foi desencadeada e foram constatados problemas em duas bombas, diagnosticado como “bomba baixa”, ou seja, o volume de abastecimento era inferior ao valor cobrado. O posto foi autuado e as bombas imediatamente lacradas para evitar danos aos consumidores.
Um episódio preocupante ocorreu no último sábado (24/06) no posto Itaipuaçu, também no bairro do Barroco, levantando suspeitas de irregularidades no estabelecimento. Um cliente que não quis ser identificado, solicitou o abastecimento de R$ 50,00 em gasolina, no entanto, verificou que a bomba continuou registrando um valor superior ao solicitado, mesmo após o frentista destravar o bico de abastecimento.
O funcionário insistiu, mas nenhum combustível foi liberado. Em seguida, o cliente verificou o indicador de seu veículo e constatou que o ponteiro não havia se movido, indicando a não realização do abastecimento.
O cliente solicitou a presença de um responsável pelo posto, que tentou desmerecer o relato, sugerindo que o problema poderia ser causado pelo próprio veículo. Mesmo após um teste demonstrativo que comprovou a falha da bomba, o posto não efetuou o pagamento.
Surpreendentemente, no dia seguinte, o cliente constatou que a mesma bomba apresentava o mesmo defeito, levantando questionamentos sobre a quantidade de consumidores prejudicados e os lucros obtidos pelo posto em virtude desta irregularidade.
Este caso deixa todos em alerta e traz à tona a ética do posto Itaipuaçu, suscitando questionamentos sobre a veracidade das alegações de defeito na bomba. Os consumidores afetados e a população em geral têm o direito de exigir uma investigação sobre as práticas do estabelecimento, garantindo assim a transparência e a confiabilidade dos serviços prestados.