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Polícia militar reforça presença na Zona Oeste após ataques

Polícia militar reforça presença na Zona Oeste após ataques

Foto: Divulgação – Polícia Militar

O policiamento segue reforçado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, três dias após os ataques de milicianos. Os criminosos incendiaram 35 ônibus, um trem e carros em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia do Rio. Apesar de não terem sido registradas novas ações criminosas, o clima de tensão ainda prevalece na região.

As equipes do 40º BPM (Campo Grande) estão atuando na Estrada do Medanha, em Campo Grande, e na Avenida Santa Cruz, em Santíssimo, de acordo com a Polícia Militar. Durante a madrugada, a segurança permaneceu reforçada em diversos pontos da região. Além disso, o Grupamento Aeromóvel (GAM) está realizando sobrevoos tanto na região quanto nas vias expressas.

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Nas estações do BRT, como Cândido Magalhães, General Olímpio, Santa Cruz e Três Pontes, o policiamento também se mantém reforçado. A estação Tancredo Neves, em Santa Cruz, onde um trem foi incendiado, conta com a presença do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom).

Polícia militar reforça presença na Zona Oeste após ataques

Foto: Divulgação – Polícia Militar

No total, foram incendiados 35 ônibus, sendo 20 da operação municipal, cinco BRTs e outros 10 de turismo e fretamento. Os principais bairros afetados pelos ataques foram Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho. Além dos ônibus, pneus também foram incendiados para criar barricadas e dificultar a passagem das polícias Civil e Militar.

Os ataques foram motivados pela morte de Matheus da Silva Rezende, durante um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. A ação foi realizada pelo Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). A partir desse evento, os criminosos iniciaram os ataques como forma de represália.

 

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