A Polícia Civil realizou, na manhã desta sexta-feira (13), uma operação no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro, para investigar a morte da médica Gisele Mendes. A profissional foi atingida por um tiro no auditório da Escola de Saúde da Marinha, dentro do Hospital Marcílio Dias, na última terça-feira.
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Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estiveram no Morro do Gambá para localizar e periciar a casa de onde o disparo teria partido. A investigação inclui análises técnicas do local e busca complementar a perícia já realizada no auditório onde Gisele foi atingida.
Ao chegarem à comunidade, os policiais examinaram a residência de Vanessa Lopes de Oliveira, apontada inicialmente como um possível ponto de partida do disparo. O local constava em relatórios policiais e havia sido divulgado como suspeito em telejornais. No entanto, os moradores esclareceram que a casa pertence à família há três gerações e que não está abandonada, como se acreditava.
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Maria Eduarda, de 18 anos, filha de Vanessa, relatou o impacto emocional da situação. “Minha mãe ficou muito abalada ao ver as imagens da nossa casa na televisão. Tivemos que dar remédios para ela conseguir dormir”, afirmou a jovem. Após realizarem a vistoria e tirarem fotos, os agentes garantiram à família que a residência seria retirada da investigação.
Cerca de 80 policiais partiram às 5h30 da Cidade da Polícia para a operação no Complexo do Lins. O objetivo é identificar com precisão a origem do disparo que vitimou a médica e dar continuidade às investigações do caso.
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Gisele Mendes foi cremada na tarde de quinta-feira (12) no Cemitério do Caju, em uma cerimônia restrita a familiares, amigos e colegas de trabalho. No mesmo dia, a Marinha do Brasil iniciou uma operação permanente de fuzileiros navais no Hospital Marcílio Dias e em um raio de 1.320 metros ao redor da unidade. A medida visa reforçar a segurança de militares, pacientes e visitantes.