Rio de Janeiro - Capital

Operação na Maré: traficantes enganavam “consumidores” com pó Royal

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Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) realizaram, nesta quinta-feira (11/05), uma operação de combate a roubos de cargas e veículos, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. A ação, que é parte da “Operação Torniquete”, iniciada em novembro, contou com o apoio de agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e de policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

 

 

 

No total, as equipes prenderam 11 pessoas, recuperaram 103 veículos roubados – sendo 83 motos e 20 carros – e apreenderam um fuzil, oito pistolas, cerca de 600 quilos de maconha e uma granada. Os agentes também fecharam uma refinaria de cocaína e um desmanche de automóveis.

 

 

 

Na refinaria, os agentes encontraram uma caixa de um famoso fermento químico – o pó Royal, o que deixa indícios de que o produto fornecido pelos traficantes de entorpecentes já vinha batizado, o que, em circunstâncias normais, poderia ser configurado como fraude ao consumidor.

 

 

Segundo as investigações, o Complexo da Maré se tornou uma das bases operacionais da maior facção criminosa do estado, que fornece armamento pesado para a prática de roubos de veículos e de cargas. Esses crimes são cometidos em diversas regiões da capital, da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana.

As investigações revelaram, ainda, que no interior dessas comunidades ocorrem as diversas atividades criminosas relacionadas aos roubos de veículos e de cargas, como armazenamento, transbordo e revenda das cargas roubadas para receptadores; clonagem de veículos para posterior revenda ou troca por armas e drogas; desmanche de veículos para revenda de peças; uso dos veículos roubados pelas quadrilhas para deslocamento e cometimento de outros crimes; e cativeiro de vítimas sequestradas para realização de transferências via pix.

A ação desta quinta foi baseada em dados de investigação e de inteligência de unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Core e do Bope.

 

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