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Polícia Civil aponta frigobar como origem de incêndio no Camelódromo

Polícia Civil aponta frigobar como origem de incêndio no Camelódromo

Polícia Civil aponta frigobar como origem de incêndio no Camelódromo | Angela Goes/CBMERJ

As investigações da Polícia Civil revelaram que o incêndio que atingiu o Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio, no último dia 12, foi causado por um “acidente termoelétrico” em um frigobar.

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Segundo a 1ª DP (Centro), o fogo começou na parte superior do equipamento, onde foi identificado um condutor flexível com marcas de intenso calor e fusão na chapa.

Além disso, constatou-se que a fiação do frigobar estava exposta, tanto nos condutores quanto nos terminais.

Análise e andamento das investigações

A perícia apontou que a falha elétrica no frigobar foi o ponto de ignição do incêndio. As análises continuam para confirmar todos os fatores que contribuíram para o acidente.

A Polícia Civil ainda não concluiu as investigações, mas trabalha para determinar as responsabilidades no caso.

O incêndio e a resposta emergencial

O fogo teve início em uma loja localizada na Rua dos Andradas, próximo à Rua Senhor dos Passos, e se espalhou rapidamente. A fumaça gerada foi tão intensa que pôde ser vista de diversos pontos da cidade, incluindo o Pão de Açúcar, na Zona Sul.

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Bombeiros de dez quartéis foram acionados para combater as chamas e realizar o rescaldo. Apesar da gravidade, não houve registro de feridos.

O prefeito Eduardo Paes esteve no local e garantiu apoio para a reconstrução do mercado popular, que é um dos principais pontos de comércio informal da cidade.

Interdição e decisão judicial

Dois dias após o incêndio, o Tribunal de Justiça do Rio determinou a interdição do Camelódromo por pelo menos 30 dias. A decisão, tomada pela 1ª Vara da Fazenda Pública, atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio (MPRJ). A medida exige que as instalações sejam reestruturadas para reduzir os riscos de novos incêndios.

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Caso as associações responsáveis pelo Camelódromo, a Acac e a Ampu, descumpram a determinação, estão sujeitas a uma multa diária de R$ 50 mil. A interdição visa garantir a segurança dos comerciantes e frequentadores.

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