Enquanto a seleção brasileira derrapa nas eliminatórias sul-americanas e a CBF não sabe o que fazer no que diz respeito a treinadores, a Federação de Futebol dos Estados Unidos age. Uma das três sedes do Mundial de 2026 (ao lado de Canadá e México), os Estados Unidos planejam um trabalho de longo prazo para que sua participação naquela que será a segunda Copa do Mundo em casa seja inesquecível.
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Como parte deste trabalho, foi contratado o argentino Mauricio Pochettino para assumir o comando da seleção nacional dos Estados Unidos. Pochettino, 52 anos, tem passagens vitoriosas, entre outras equipes, pelo Tottenham e Chelsea (Inglaterra) e Paris Saint-Germain. O que levou a federação estadunidense a contratá-lo foi justamente seu passado de montar times com estilo de jogo audacioso, para a frente, coletivo.
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Pochettino é mais um treinador argentino à frente de uma seleção nacional no continente americano. Nas eliminatórias sul-americanas, por exemplo, são sete profissionais daquele país à frente das seleções: Lionel Scaloni (Argentina), Néstor Lorenzo (Colômbia), Ricardo Gareca (Chile), Sebastián Beccacece (Equador), Gustavo Alfaro (Paraguai), Marcelo Bielsa (Uruguai) e Fernando Batista (Venezuela).
Fluente em inglês, francês e espanhol, Pochettino acompanhou, sem ir ao banco de reservas, os dois amistosos realizados pelos Estados Unidos na recente data Fifa. E irá assumir a equipe no momento em que se inaugura um moderno centro de treinamento, tudo para reforçar a qualidade da equipe no Mundial de 2026.