PedeTeresa convoca ato contra racismo na Praça Tiradentes | Reprodução/Redes Sociais
A roda de samba do PedeTeresa, tradicional ponto de encontro da cultura popular carioca, se tornou palco de um ato de racismo que revoltou o país.
Após um casal ser flagrado imitando macacos durante uma apresentação, o grupo convocou um ato contra o racismo para o dia 2 de agosto, na Praça Tiradentes, local onde ocorreu o incidente.
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Sendo assim, o PedeTeresa, conhecido por sua luta pela cultura popular e pela inclusão, não ficou calado diante de tamanha violência. Em um vídeo publicado nas redes sociais, os integrantes do grupo convidaram a todos para participar do ato, reforçando a importância de combater o racismo e de promover a igualdade.
Sendo assim, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que já ouviu testemunhas e está analisando as imagens do ocorrido. Assim, a Polícia Civil busca identificar outros envolvidos no ato racista.
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A repercussão do caso ultrapassou as fronteiras do Brasil. A Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Municipal do Rio está acompanhando de perto as investigações e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Casa anunciou que vai pedir ao Governo Federal a extradição da professora argentina envolvida no caso.
Por fim, a Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) também se manifestou, pedindo uma investigação sobre a conduta da professora.
Além disso, a Associação Orff-Schulwerk da Argentina, da qual a professora faz parte, emitiu uma nota defendendo a associada e alegando que o ato não teve conotação racista. A organização justificou que, no contexto pedagógico, a imitação de animais não é considerada racista.
