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Paul McCartney: inclusivo e brilhante – VÍDEO

 

Texto, fotos e vídeo por Angel Cavalcanti 

Mais uma vez fazendo história no Brasil, Paul McCartney, apresentou-se no sábado (16/12) cantando clássicos inesquecíveis, homenageando “The Beatles”, encantando com tecnologia e dois incríveis telões, palco elevado e imagens do cosmos ao homenagear o amigo John Lennon, além de show pirotécnico, numa explosão de energia com “Live And Let Die”.

Explosões e show pirotécnico em “Live Let Die”

 

 

 

 

 

Mas, tá pensando que acabou? Para esse espetáculo inesquecível, em sua terceira visita ao Rio de Janeiro, a inclusão e a interação com o público se destacaram como pontos altos da apresentação. Igualmente, a produção do artista convidou a participação do público, que lotou o Maracanã, nas interpretações de “Ob-La-Di, Ob-La-Da” na distribuição de balões coloridos, que foram iluminados pelos celulares. De igual forma, em “Hey Jude”, e com cartazes individuais, criando um grande coral no refrão “NA NA NA NA” da canção. Desse modo, encerrou de forma linda a primeira parte do show.

Produção distribuiu balões, que se acendiam em “Ob-La-Di Ob-La-Da”

No bis, foram erguidas no palco três gigantescas bandeiras: a do Brasil pelo Paul, a do Reino Unido e a do “arco-íris” pelos músicos da banda, assim como vimos transbordar o amor quando cantou “My Valentine”, composta e dedicada a sua esposa Nancy, interpretada nos telões por Johnny Depp e Natalie Portman em “BSL -British Sign Language”, ou, em português: Língua Gestual Britânica, “Eu escrevi essa canção para a minha amada esposa Nancy – e ela está aqui, hoje”, festejou o mito.

  • A Língua de Sinais Britânica (em português: Língua Gestual Britânica, nome original: British Sign Language, também conhecida como BSL) é a língua de sinais através da qual a comunidade surda do Reino Unido se comunica. Na região, existem 125.000 adultos que usam a BSL, além de cerca de 20.000 crianças.

 

Inesquecível

Aos 81 anos, o cantor e compositor quebra as barreiras do tempo e do preconceito, demonstrando que vive o presente. Mesmo intitulado “Got Back”, apresentou um show de vanguarda, criativo, dinâmico, interativo e inclusivo. O segredo do que foi a química perfeita entre os “Beatles” e o público continua intensa com “Sir Paul McCartney”.

Por fim, no baixo, no piano, no violão, na guitarra e no ukulele, o astro foi ímpar, antológico, emocionante, criativo, inclusivo e genial.

 

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