O papa Francisco nomeou neste sábado (30) 21 novos cardeais, incluindo cinco latino-americanos, com o objetivo de tornar o Colégio Cardinalício mais representativo do Hemisfério Sul. A cerimônia solene aconteceu na Praça de São Pedro e contou com a participação de fiéis de diversos países.
Os novos cardeais, de diversas áreas de atuação, receberam das mãos do papa o barrete cardinalício e um anel distintivo. Entre os novos cardeais, 18 têm menos de 80 anos e poderão participar do conclave para eleger o próximo pontífice.
Durante a cerimônia, o papa destacou a importância da diversidade e comparou o Colégio de Cardeais a uma orquestra sinfônica. Sensível às minorias e às regiões em desenvolvimento, Francisco busca promover líderes dos países do Hemisfério Sul nos principais escalões da Igreja.
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A lista de novos cardeais inclui nomes de diversas regiões com aumento de fiéis, como África, Ásia e América Latina. Dois argentinos e um colombiano estão entre os latino-americanos com direito a voto.
Além disso, há clérigos de áreas geopoliticamente delicadas, como o patriarca latino de Jerusalém e o bispo de Hong Kong. O clero europeu também está representado, com oito novos cardeais, incluindo o arcebispo de Setúbal, em Portugal.
A nomeação dos cardeais é vista como um indicativo do rumo da Igreja, considerando a possibilidade de renúncia do papa Francisco em caso de declínio de sua saúde.
Com a adição dos novos cardeais, a Igreja Católica conta agora com 137 cardeais eleitores, a maioria indicada por Francisco.
Porém, a eleição de um novo papa sempre é imprevisível, e apenas o tempo dirá quem será o próximo líder espiritual da Igreja Católica.