Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, chegou ao local de votação neste domingo (06) às 16h55, poucos minutos antes do fechamento das urnas. O ex-coach votou no Centro Educacional Brandão, em Moema, um bairro da capital paulista. Vestido com uma camisa que exibia a letra inicial de seu sobrenome, ele surpreendeu ao aparecer descalço, justificando a escolha como um símbolo de sua campanha.
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Marçal havia planejado votar logo cedo, às 8h, mas a assessoria anunciou perto da meia-noite que ele compareceria às 16h. Ao chegar, o candidato explicou sua decisão de votar nos minutos finais do dia eleitoral. “Eu marquei com a imprensa para 16h30 e decidi vir nos últimos minutos. Vim descalço para mostrar como me senti perseguido durante a campanha”, afirmou. Marçal destacou ainda que, em suas palavras, “os últimos serão os primeiros”, em referência à sua entrada tardia na urna.
A candidatura de Marçal foi marcada por polêmicas. Na véspera da eleição, ele teve suas contas no Instagram suspensas por decisão do juiz eleitoral Rodrigo Capez. A medida foi tomada após o ex-coach divulgar um laudo falso, que alegava uma suposta ligação do adversário Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína em 2021. Marçal criticou a decisão, afirmando que estavam tentando silenciá-lo e impedir que suas propostas fossem divulgadas aos eleitores.
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Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha neste sábado indicou que Boulos liderava a corrida eleitoral com 29% das intenções de voto. Já Marçal e o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estavam empatados em segundo lugar, ambos com 26%. O candidato do PRTB afirmou que, apesar das dificuldades, acredita que sua mensagem foi compreendida pelos eleitores.
Durante sua campanha, Marçal protagonizou momentos de tensão em debates. Um dos episódios mais comentados foi quando José Luiz Datena (PSDB), outro candidato à prefeitura, desferiu uma cadeirada em Marçal, após o ex-coach afirmar que Datena “não era homem” o suficiente para atacá-lo. Em outra ocasião, durante um debate com Guilherme Boulos, Marçal mostrou sua carteira de trabalho e tentou “exorcizar” o adversário.