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Os Mercenários fora do cinema

Os Mercenários fora do cinema

Foto: Wikimedia Commons

Em junho passado, o mundo foi tomado pelo temor de um motim protagonizado por um grupo de mercenários russos. O Grupo Wagner, fundado em 2014 e conhecido como uma empresa militar privada, surpreendeu ao assumir o quartel general militar em Rostov-on-Don. Porém, apenas dois dias depois de iniciarem o levante, cancelaram o motim, deixando o mundo perplexo. Mas o que muitos não sabem é que ao longo da história, outros grupos de mercenários também desempenharam papéis semelhantes.

Um exemplo são Os besteiros genoveses, uma força militar de elite da Europa medieval. Esses mercenários ganharam notoriedade por sua habilidade com a besta, uma arma impressionante que podia disparar até seis tiros simultaneamente. Iniciado em 1338, o grupo atuava principalmente para a República de Gênova, mas também vendia seus serviços para outras cidades e monarquias europeias. Além da besta, eles carregavam consigo uma faca, um capacete de metal e um escudo para se proteger enquanto recarregavam suas armas.

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Outro grupo mercenário histórico são os hussardos da Polônia, uma tropa de cavalaria do século XVI. Equipados com longas lanças capazes de empalar vários inimigos de uma só vez, eles saíram vitoriosos de muitas batalhas, inclusive da famosa Batalha de Viena em 1683, em que ajudaram a derrotar as forças otomanas. No entanto, com o surgimento de armas de fogo e outros grupos militares, o poder dos hussardos enfraqueceu e eles foram dizimados, embora sua reputação continue viva na história polonesa.

Já os Dez Mil foram contratados pelo príncipe Ciro, o Jovem, na antiga Pérsia. Composto por cerca de 10 mil soldados gregos e outros 100 mil soldados nativos, o grupo enfrentou a batalha contra o irmão de Ciro. Embora o príncipe tenha sido morto no confronto, os mercenários gregos saíram vitoriosos, ganhando destaque como uma das forças paramilitares mais poderosas da época. Comandados por notáveis generais, eles deixaram seu legado na história.

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Por fim, temos os Tigres Voadores, um grupo de voluntários americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Com pilotos da força aérea, marinha e corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos, eles foram enviados à China para defender o país contra o Japão. Conhecidos pelas pinturas de tubarões em seus aviões, inspirados nos aviões alemães Messerschmitt Bf-110, os Tigres Voadores participaram de inúmeras missões de combate e, mesmo em desvantagem numérica e em tecnologia, muitas vezes foram vitoriosos. Curiosamente, esses combatentes eram contratados por uma empresa privada que pagava quase três vezes mais do que um oficial americano recebia, além de ganharem um bônus por cada avião inimigo derrubado.

Esses grupos mercenários, destacados ao longo da história, são exemplos de forças militares especializadas e habilidosas. Embora atuem de maneira diferente do Grupo Wagner, todos eles deixaram sua marca e contribuíram para o desenvolvimento e a evolução da guerra e do combate.

 

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