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Organização pede ajuda para libertar Cristãos na África

Organização pede ajuda para libertar Cristãos na África

Organização pede ajuda para libertar Cristãos na África

Operações militares em Camarões e Nigéria libertam 686 reféns do grupo terrorista extremista Boko Haram. Dessa forma, ressurge a esperança de um futuro livre do terror. Dentre os resgatados, há 191 crianças, 99 mulheres e 10 homens, muitos dos quais permaneceram em cativeiro por muitos anos.

A operação “Desert Sanity 111”, na Nigéria, durou 10 dias e teve como objetivo, acima de tudo, “limpar a floresta de Sambisa dos restos de todas as categorias de terroristas”.

Do mesmo modo, em Camarões, a ação militar libertou 300 reféns, incluindo 191 crianças.

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Apesar de toda alegria dos resgates, a busca por Leah Sharibu e pelas meninas de Chibok continua. Sobretudo porque Leah está sequestrada há seis anos e permanece presa por se recusar a se converter ao islamismo. Além disso, as meninas de Chibok, sequestradas em 2014, ainda lutam por sua liberdade.

Tais informações chegaram ao FOLHA DO LESTE por meio da “Portas Abertas”, uma organização que atua em mais de 60 países em favor da “Igreja Perseguida”. Eles apoiam as pessoas Cristãs, primordialmente àquelas perseguidas.

“Quando os cristãos ao redor do mundo têm os direitos negados, por escolherem seguir a Jesus, eles se tornam vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida: na vida privada, na família, comunidade, na nação e na igreja. Isso faz com que eles sejam considerados cristãos perseguidos e pertençam à Igreja Perseguida”, argumentam

De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2024, mais de 365 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado da identificação com Cristo.

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Em síntese, a Portas Abertas diz que atua, há mais de 65 anos, para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo. Afirma que está a serviço de todos que declaram crer em Jesus e são perseguidos por isso, sem fazer acepção por denominação.

Os números que a organização traz ao conhecimento público são espantosos, principalmente quando olhamos para o mundo

“Em mais de 60 países, existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em Jesus Cristo”.

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Assim, a Portas Abertas atua pela libertação dos reféns por grupos extremistas e pelo fim da perseguição aos cristãos. Ao mesmo tempo, pede ajuda para as pessoas que desejam ou querem interceder nessa questão humanitária. Então, caso tenha o interesse de colaborar, conheça o trabalho da entidade neste link: https://portasabertas.org.br/

Segundo informações da “Portas Abertas”, a Nigéria, país onde o Boko Haram atua, é o 6º na Lista Mundial da Perseguição 2024.

Grupo terrorista

O Boko Haram, nome que em tradução literal do Hausa significa “a educação ocidental ou não-islâmica é um pecado”, é um grupo jihadista islâmico sunita que aterroriza o norte da Nigéria desde 2002. Fundado por Mohammed Yusuf, o grupo defende a implementação da lei islâmica Sharia em todo o país, combatendo o que considera influências ocidentais corrompidas e a corrupção do governo nigeriano.

Violência e Terror

  • Ataques brutais: O Boko Haram é notório por sua brutalidade, realizando ataques a escolas, igrejas, mesquitas, vilarejos e cidades, causando milhares de mortes e deixando um rastro de destruição.

 

  • Sequestros em massa: O grupo sequestra mulheres, crianças e homens para diversos fins, incluindo resgate, trabalho forçado, casamento forçado e conversão forçada ao islamismo. Entre os casos mais emblemáticos estão o sequestro das meninas de Chibok em 2014 e a captura de Leah Sharibu, que permanece presa por se recusar a se converter ao islamismo.

 

  • Criação de um califado: O Boko Haram ambiciona criar um califado islâmico em seu território, impondo suas regras e leis radicais.

 

 

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Impacto Devastador

 

  • Morte e sofrimento: As ações do Boko Haram causaram a morte de dezenas de milhares de pessoas, gerando um enorme sofrimento humano.

 

  • Deslocamento em massa: Milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas devido à violência, buscando refúgio em outras regiões da Nigéria e em países vizinhos.

 

  • Crise humanitária: A região enfrenta uma grave crise humanitária, com milhões de pessoas necessitando de alimentos, água, abrigo e assistência médica.

Combate e Resistência

 

  • Forças militares: O governo nigeriano, com o apoio de países vizinhos e da comunidade internacional, tem lutado contra o Boko Haram em operações militares.

 

  • Milícias civis: Milícias civis também se formaram para defender suas comunidades dos ataques do grupo.

 

  • Organizações humanitárias: Diversas organizações humanitárias atuam na região, fornecendo ajuda humanitária e apoio às vítimas do terrorismo.

 

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