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Operação Nômade Eleitoral mira organização criminosa

Operação Nômade Eleitoral mira organização criminosa

Operação Nômade Eleitoral mira organização criminosa | Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (03), a Operação Nômade Eleitoral, visando combater uma organização criminosa especializada em aliciar pessoas para o alistamento eleitoral e a mudança de local de votação de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para o município de Itaguaí, na Região Metropolitana. A ação tem como foco investigar fraudes eleitorais relacionadas ao alistamento irregular de eleitores.

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Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 105ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro. As ações ocorreram em residências de Itaguaí, Santa Cruz e também na capital fluminense. Além disso, o sequestro de bens e valores incompatíveis com a renda dos investigados foi determinado pela Justiça.

As investigações tiveram início após um pedido do Ministério Público Eleitoral. Segundo a apuração, um candidato a vereador e seus cabos eleitorais estavam envolvidos em um esquema de fornecimento de comprovantes de residência falsos. Esses documentos eram usados para que eleitores mudassem seus domicílios eleitorais para Itaguaí, em troca de promessas de vantagens econômicas.

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Os mandados judiciais também revelaram que alguns investigados foram flagrados no cartório da 105ª Zona Eleitoral de Itaguaí, pagando multas eleitorais de eleitores que supostamente teriam sido aliciados.

Os suspeitos serão acusados de diversos crimes, incluindo formação de organização criminosa, inscrição fraudulenta com uso de documento falso e oferecimento de vantagem ilícita em troca de votos. Além disso, há a acusação de corrupção de menores, já que algumas pessoas levadas para alterar seus domicílios eleitorais eram menores de idade. Somadas, as penas podem chegar a 22 anos de prisão.

A operação está sendo conduzida pela Delegacia de Polícia Federal de Nova Iguaçu e contou com o apoio do Ministério Público Eleitoral.

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