Operação mira suspeito de envolvimento na morte de médicos na Barra da Tijuca | Divulgação
A Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público, deflagrou nesta sexta-feira (20) uma operação na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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O objetivo é capturar Giovanni Oliveira Vieira, suspeito de envolvimento no assassinato de três médicos em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, ocorrido em outubro de 2023.
Giovanni é apontado como o responsável por levar os executores ao local do crime, acreditando que lá estaria o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
Entenda o caso
O ataque aconteceu na Avenida Lúcio Costa, resultando na morte dos médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, e Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35. As investigações apontam que o ortopedista Perseu Almeida foi confundido com Taillon devido à semelhança física.
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As vítimas estavam em um congresso médico e decidiram jantar no quiosque na noite do crime. Perseu foi atingido por cinco tiros, Diego por oito disparos e Marcos por seis. O único sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, recebeu 14 tiros, mas conseguiu escapar com vida.
Criminosos envolvidos e o desfecho do ataque
O crime foi organizado pela “Equipe Sombra”, um grupo ligado ao Comando Vermelho que atua em Jacarepaguá e Gardênia Azul. Após o ataque, a cúpula da facção ordenou a execução dos envolvidos para encobrir o erro.
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Quatro dos cinco traficantes diretamente envolvidos foram mortos poucas horas depois. Ryan Nunes de Almeida, Thiago Lopes Claro da Silva e Pablo Roberto da Silva dos Reis foram assassinados na comunidade da Chacrinha, na Zona Oeste.
O mentor do ataque, Philip Motta Pereira, conhecido como “Lesk”, foi morto na porta de casa.
Liderança do Comando Vermelho indiciada
Os líderes do Comando Vermelho envolvidos na ação também foram indiciados. Entre eles estão Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, Carlos da Costa Neves, o “Gardenal”, Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, apelidado de “BMW”, e Francisco Glauber Costa de Oliveira, o “GL”, já preso no Complexo de Gericinó. Eles teriam autorizado e fornecido suporte logístico para o ataque.
