Maricá forma primeira turma da Oficina de Vitrais e resgata arte milenar

Maricá forma primeira turma da Oficina de Vitrais e resgata arte milenar | Divulgação/Thamyris Mello/Prefeitura de Maricá
A Oficina de Vitrais de Maricá formou sua primeira turma nesta segunda-feira (3), em cerimônia no Cine Henfil, no Centro. O curso, promovido pela Secretaria de Cultura e das Utopias, marcou o início de um projeto que une tradição artística, inclusão social e valorização do patrimônio cultural local.
Ministrado entre junho e setembro no Castelo Sliachticas, em Bambuí, o curso teve carga horária de 188 horas sob a orientação do mestre vitralista George Sliachticas. Ao todo, 15 alunos receberam os certificados de conclusão do primeiro módulo, que teve foco no domínio técnico e no resgate da arte milenar dos vitrais.
Durante a cerimônia, os formandos exibiram peças criadas ao longo da oficina.
“Estamos construindo um legado ativo, um trabalho milenar que ficará registrado nas obras da cidade, contando a história da arquitetura através dos vitrais”, afirmou o secretário de Cultura e das Utopias, Sady Bianchin.
Ele destacou ainda que as futuras obras da Cidade das Utopias terão vitrais produzidos por artistas locais, fortalecendo a geração de renda e a valorização dos profissionais da área.
O professor George Sliachticas reforçou a importância do projeto.
“A arte dos vitrais está em extinção. É a primeira cidade do estado a dar essa oportunidade, e o resultado foi incrível”, afirmou.
O presidente da Companhia de Cultura e Turismo de Maricá (MARÉ), Antônio Grassi, ressaltou o papel transformador da iniciativa.
“Esse formato fortalece o desenvolvimento criativo e garante que o legado artístico se perpetue em Maricá”, disse.
Entre os formandos, o clima foi de emoção e orgulho.
“Foi uma experiência única, uma arte que não podemos deixar morrer”, contou Cleyton Santana, de 33 anos, morador de Bambuí.
O artista plástico Antônio do Vale, de 83, celebrou o aprendizado:
“Sempre pintei, mas nunca tinha feito vitral. Foi maravilhoso.”
Já o arquiteto Roberto da Luz, do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), destacou o impacto profissional do curso.
“Esse conhecimento técnico é essencial e vai aprimorar nossa visão sobre as obras que possuem vitrais”, concluiu.
Com o encerramento da primeira turma, o projeto se consolida como um marco na preservação cultural e na formação de novos talentos em Maricá.
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