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Nova vacina protege bebês do vírus da bronquiolite

Nova vacina protege bebês do vírus da bronquiolite

Nova vacina protege bebês do vírus da bronquiolite | Reprodução

O Rio de Janeiro já conta com uma nova vacina que protege bebês do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), causador da bronquiolite. O imunizante, chamado Abrysvo, é fabricado pela Pfizer e destina-se a gestantes entre a 24ª e a 36ª semana de gestação. A vacina é aplicada em dose única e ajuda a transferir anticorpos para o feto, oferecendo proteção contra infecções respiratórias nos primeiros meses de vida.

A vacinação é realizada em gestantes, permitindo que os anticorpos sejam passados para o bebê ainda no útero. Essa imunização é fundamental, pois o VSR pode causar doenças graves como bronquiolite e pneumonia, afetando mais de um terço das crianças nos dois primeiros anos de vida.

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O infectologista Alberto Chebabo, do laboratório Sérgio Franco, destaca a gravidade das infecções por VSR em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Segundo ele, essas infecções são a principal causa de internação e morte entre crianças com até um ano de idade.

Em 2023, o Ministério da Saúde reportou que o VSR foi responsável por 30% das infecções respiratórias no país no primeiro trimestre. Durante esse período, mais de 3,3 mil casos foram registrados, dos quais 95% ocorreram em bebês e crianças de 0 a 4 anos.

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Dados do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) indicam que cerca de 10% dos atendimentos de emergência pediátrica na unidade são relacionados à bronquiolite. Destes, 30% dos casos são considerados graves e requerem internação hospitalar. A situação ressalta a importância da vacina Abrysvo na prevenção dessas complicações.

Chebabo explica que a imunização da gestante resulta na produção de anticorpos que atravessam a placenta, proporcionando proteção passiva ao bebê. Um estudo do fabricante revelou que a vacina apresenta uma eficácia de 82% para infecções graves do trato respiratório inferior nos três primeiros meses de vida. Para infecções leves, a eficácia média foi de 51% até os seis meses.

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